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Diário de viajante: a diferença entre viajar aos 25 e aos 35

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Esse é um post um pouco diferente do estilo de texto que costumo publicar aqui, daí o nome ‘diário de viajante’. Esse assunto veio a tona na viagem mais recente que fiz com o meu marido, para Copenhague, em abril de 2015. Nós estamos perto de completar de 35 anos, e durante os passeios pela capital dinamarquesa começamos a relembrar duas grandes viagens, para Buenos Aires em 2004 e Nova York em 2005, e foi inevitável fazer algumas comparações entre nosso estilo e disposição para viajar há 10 anos e agora.

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Buenos Aires, 2004

Bom, antes de me prolongar, deixa eu reiterar aqui: como tudo que postamos nesse blog, esse relato é a MINHA experiência, a MINHA visão sobre a diferença de viajar com 25 e 35 anos. Assim como cada cidade é explorada de formas completamente diferentes por diferentes pessoas, a maneira que a gente evolui e avalia como melhor aproveitar as tais viagens é diferente também. Combinado? Então, por favor não entenda o que vou escrever aqui como verdade absoluta. É apenas uma observação, que achei interessante compartilhar com vocês.

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Nova York, 2005

A primeira coisa que a gente notou (e que na verdade foi o que me inspirou a escrever esse post) foi a diferença física mesmo. Quando a gente foi pra Buenos Aires (meu marido de lá, eu fui conhecer a família dele e como ele há anos não curtia a cidade como turista, foi como se fosse a primeira visita dele também!), foi um ritmo louco, de acordar as 7 da manhã e ir dormir as 11 da noite. Todo santo dia, por uma semana! Em Nova York, a mesma coisa. A gente não queria ‘perder tempo’, pulávamos da cama cedo e só estávamos de volta no hotel para tomar banho e dormir.

Ficávamos cansados? Sim! Mas a gente nem cogitava ficar um dia na cama até mais tarde ou simplesmente fazer um pit stop no hotel no meio do dia pra descansar. Também não parávamos pra tomar café várias vezes ao dia (se parávamos, era pegar o café e sair andando).

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Chicago, 2013

Hoje a coisa mudou bem de figura. Toda viagem que fazemos, seja de duas semanas ou um fim de semana, é considerada férias. Estamos de férias, ponto. Viajamos pra conhecer um lugar novo, mas descansar é tão importante quanto explorar. Não acordamos super cedo (a não ser que seja pra fazer um passeio especial), nosso pensamento é: acordar porque queremos, e não porque ‘temos que ir’. Já até perderemos café da manhã no hotel porque não abrimos mão de dormir. Não adianta: por mais que a gente se exercite (e sim, nos exercitamos), o pique já não é o mesmo de 10 anos atrás, por isso quando os pés (ou as costas, ou o joelho….) começam a doer, a gente simplesmente para em algum lugar. Achar lugares legais para tomar um café e dar uma descansada em qualquer hora do dia meio que virou nossa ‘tradição’. Amamos nosso cafézinho!

Outro fator que alterou bastante nossas viagens é o orçamento para hospedagem. Antes, não precisávamos de mais nada além de um quarto limpo com cama e banheiro. Agora, escolhemos com mais calma, e temos mais exigências. Além do básico (wifi, boa localização, quarto privado com banheiro), damos preferência a hotéis com decoração bacana e que tenham no mínimo nota 8 no booking.com – tenho certeza de que um monte de gente ao ler isso vai virar os olhos e me chamar de fresca. Mas, como avisei lá no começo – é assim que EU viajo!

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Copenhague, 2015

Por fim, também abrimos mão de pagar mais barato por vôos que saem ou chegam em horários péssimos. As vezes, claro, não temos muita opção (não é qualquer destino que é servido por vários vôos diários e várias companhias aéreas), mas sempre que posso evito escolher vôos que saiam antes das 10 da manhã ou depois das 7 da noite. Acho muito chato ter que madrugar (e gastar uma grana com táxi, porque não podemos contar com transporte público de madrugada aqui em Londres) ou então chegar no destino mega tarde – seja a cidade que estou visitando ou onde moro. Se eu aprendi uma coisa voando com a EasyJet várias vezes ao ano, é que os vôos no fim do dia sempre atrasam.

 

No fim, o que importa é viajar feliz. Se te faz feliz acordar as 7 da manhã ou ficar na cama até as 11, faça isso! Não existe fórmula pra curtir uma viagem, certo?

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Heloisa Righettohttp://www.aprendizdeviajante.com
Heloisa Righetto mora em Londres desde 2008 e é autora do Guia de Londres - Para Iniciantes e Iniciados. Escreve o blog www.helorighetto.com desde 2003. Siga @helorighetto no Twitter e no Instagram @helorighetto e no Google Plus + Heloisa Righetto

39 COMENTÁRIOS

  1. Helô, fenômeno iguarrrrzzzimmm aqui! Na década dos 20, era isso mesmo: pular da cama cedinho, andar que nem loucos o dia inteiro e voltar pro hotel acabado no final da noite. Agora é tudo mais slow travel, com “jornadas turísticas” beeeem mais curtas e cheias de paradinhas gostosas pelo caminho. A única diferença é que eu sempre fui chata e exigente com hospedagem, desde criança hahaha 🙂

  2. Com a gente acontece a mesma coisa!!! Parece ate que você escrevia sobre nos. Tbm estamos 10 anos juntos e viajando…..mas as coisas mudaram. Tbm ficamos mais exigentes quanto a hotel, voos e comida. E pra mudar de verdade nossa maneira de viajar, nos últimos 5 anos a família dobrou, viajamos com filhos de 5 e 2 anos e viajamos muito!!! E a lista de adaptações só cresce em cada viagem, na verdade viajamos bem melhor agora e bem acompanhados!

    • toca aqui o/ slow travel é o q há, com criança então… e dá pra aproveitar tranquilamente. Antes era aquela coisa ” tem q” ver 1024 pontos de interesse num dia, hj escolhemos 1 ou 2 e a melhor parte é caminhar sem rumo. Só q ao invés de parar p descansar em cafés, paramos em parquinhos

  3. Helô, não poderia concordar mais! Continuo me hospedando em lugares baratinhos, mas fiquei mais exigente. E já faz tempo que desisti das gincanas. Ninguém merece ficar fazendo coisas por obrigação nas férias, e com pressa. Hoje volto mais feliz quando descobri um restaurante bacana, um bar diferente, tive tempo para conhecer as pessoas da cidade, do que quando vi todos os pontos turísticos. Minha regra numero um é desligar o despertador nas férias. So uso o despertador quando preciso pegar um trem/voo etc, ou quando tem algum tour que vale a pena. Posso até acordas às 7, mas vai ser naturalmente. Hoje em dia também eu me permito voltar 500 vezes ao mesmo lugar se quiser. Antes eu confesso que tinha aquele desespero de descobrir o mundo, ir ao máximo de lugares que nunca tinha ido. Continuo querendo conhecer coisas novas, mas também quero rever lugares. Aliás slow travel tem tudo a ver com revisitar lugares, quando a gente se sente a vontade para viver o lugar ao invés de só “turistar”.

  4. Mais ou menos assim… eu e marido estamos na casa dos 40. Fazemos escolhas semelhantes para voos e hotéis… mas, quando se trata de ir pro mundo, não tem essa de dormir… risos… acho que a sede de conhecer os lugares ainda não diminuiu a esse ponto… e acho que também não é só uma questão de idade, mas de personalidade e possibilidade… e cada um encontra seu ponto de equilíbrio…

    • Ainda bem que você escreveu q eh o seu jeito viajar. Algumas coisas são obvias =vc fica mais velho,mais exigente e também um fator importante geralmente tem mais recursos financeiros. Agora fazer tdo slow? Bom ai jah não tem nada a ver comigo. Slow soh se estiver fazendo uma viagem sem data pra voltar. Quem tem sede de conhecer o mundo de vdd não tem essa de viagem slow perdendo o café da manhã….hahaha…isso significa perder a manhã em uma cidade maravilhosa e deixar de conhecer “N” lugares… Sorry, eh minha opinião ☺…

  5. Adorei o relato! Acho que e uma evolucao natural mesmo. Nos ainda curtimos ‘bater perna’ sem fim e parece que incomoda tanta gente.. muita bobeira ne?! Mesmo assim, percebemos que nossas escolhas estao mudando aos poucos e nossas proximas viagens vao ser de uma logistica bem diferente; e pra ser sincera estamos bem animadinhos.. talvez esta seja o inicio de uma nova fase. 🙂

  6. Minimo nota 8 no booking.com é prioridade!!!!!!!
    Eu nao tenho mais pressa pra conhecer tudo, fiz isso quando morei nos EUA e fui pra NY, foi um desespero pra ir em todos os pontos turisticos, depois acabei indo mais umas 4x em cada lugar pra levar as visitas!! Hoje deixo algumas coisas de lado, assim quando alguem vem visitar, vou conhecer tb!

  7. Concordo totalmente!!! E já percebi que a cada viagem, vamos aprendendo mais, e nossos pré-requisitos vão de lapidando, então com certeza na próxima vamos levar em consideração novas “exigências” baseadas na nossa última experiência.

  8. É exatamente isso! Estou com 29 e já penso assim, viajo ao exterior 2x por ano há alguns anos mas nunca com dinheiro folgado, mas sempre com bom senso, não dormir para pegar um voo na madrugada, voce acaba perdendo o dia seguinte inteiro. Hoteis bons contam como uma experiencia e a gente nunca esquece, assim como hoteis muito ruins. Quando comecei a viajar fiquei no Hotel Diplomatic em Mendoza na Argentina, uma experiencia fantastica, estava com varios primos, todos adolescentes e todos ainda lembram do quão divertido foi curtir o hotel. Há 4 anos passei uma noite em um Formule 1 em Sydney, nunca mais, cheio de cabelo pelo quarto, portas quebradas, tudo ruim, tambem inesquecível.Em relação as maratonas nas viagens tambem já mudei! Na primeira vez na Europa em 2008 eu era assim, uma gincana, ter que acordar cedo,conhecer todas as cidades, conhecer tudo, todos os museus, acordar certo, dormir tarde, comer “ração”porque nao tem tempo pra comer (e não dava o devido valor). Hoje minhas viagens mudaram muito, nao me sinto na obrigacao de conhecer tudo, não me obrigo a acordar cedo, faço longas pausas durante o dia e digo, com toda a certeza, que assim estou conhecendo a cidade muito melhor do que antes. Observar os lugares, não turisticos de preferencia, e as pessoas não tem preço.

  9. rsrsrs… Ainda não cheguei nesse estágio… continuo a passar o dia inteiro na rua e voltando paro o hotel só para dormir. E olhe que tenho mais de dez anos viajando e vou para o exterior ao menos duas vezes por ano.

  10. Concordo plenamente!
    “Ando devagar, porque já tive pressa…” Viajo curtindo cada momento,inclusive o de dormir, sem tanta ansiedade. Não abro mão de um bom café da manha no hotel e de conforto dentro do possível.

  11. Embora ainda esteja na casa dos 20 (mas por pouco tempo! 😛 ) me identifiquei muito! Não tenho mais pressa…se der para conhecer, deu…senão fica pra próxima…ou não! 😀 Sem estresse.
    A única coisa que ainda não me importo é com qualidade de hospedagem…prezo pelo preço X localização (claro, dependendo do destino!)…mas prefiro ficar em Apartamento do que em Hotel…porque cozinhar com ingredientes locais faz parte das minhas férias!

  12. Heloisa, sempre falo sobre isso, cada viagem de longa distância que faço percebo que a disposição vai diminuindo, não só com relação ao ritmo dos passeios como voos de muitas horas. Já fui a Europa 3 vezes e percebi que a última ano passado 12h de vôo até Munique me esgotou, tenho 55 anos e já me planejei mais umas 3 londe antes dos 60 q depois vai piorar meu ritmo. Pensei tbm que uma forma seria ir para o nordeste e fazer conexão em Lisboa que seria menor tempo em avião.

  13. Eu e minha esposa estamos com 35 tb. Nós seguimos a mesma rotina que em SP, acordo tarde e durmo tarde. É claro que sempre nos preocupamos em conhecer todos os lugares q planejamos, mas sem pressa, fazendo o nosso ritmo.
    Confesso que nem sempre é a melhor coisa pois as vezes deixamos de completar todos os lugares, mas com certeza 95% sempre conseguimos, e isso tb é bom.
    A grande dica é se planejar já prevendo esses contra tempos, com dias extras.
    Em relação aos quartos, pelo menos nota 7,5 no booking tem que ter! Afinal… ESTAMOS DE FÉRIAS!

  14. ótimas dicas… eu tenho 25 anos.. e estou na fase de querer conhecer tudo mesmo…. nos dias chuvosos ou com muita neve que fica dificil de sair…. eu chego a ficar angustiada… e quando a hotel.. por enquanto durmo em qualquer lugar desde que tenha banheiro no quarto (por enquanto)!!! hahaha
    Espero que eu mude, e espero que tenha dinheiro para fazer mais viagens!!
    Muito legal seu post!!!

    • Mas que palpite infeliz, amigo!
      O que a Helô relatou aí é a pura verdade. Posso falar de cátedra : tenho 62 anos, viajo desde criança e também passei – e passo – por mudanças como essas que ela apontou.

  15. Acredito no teu relato, Helô! Eu tenho 24 e uma disposição pra querer fazer as coisas maaaaas mesmo assim faço a pausa do cafézinho – até pra escrever no diário de viagem; programar o resto do roteiro e também dar uma olhada no que tá rolando. Olhar como os locais fazem, o que falam, esse tipo de coisa. E também pra ter a sensação de viver o momento, de estar ali agora.
    Como tu falou: coisa pessoal, claro. hehe
    E mesmo com 24 já sinto que faço muita coisa parecida com o estilo de vocês. Antes eu aproveitava mais o lugar. Hoje eu vivo mais o lugar.
    Só a hospedagem que eu ainda não me importo de ficar em hostel. Mas assumo que daqui um tempo vou me importar. hehehe
    Dica: ignora comentários de críticas. Investe teu tempo respondendo/cultivando os de bem. 🙂
    Campanha por mais posts assim! Bjão!

  16. Foi a mesma coisa para meu marido e para mim, porém já estamos nos 50 anos. Agora aprecio um cruzeiro, roteiros mais tranquilos e seguros. Não abrimos mão de tomar um vinho de vez em quando. Já não levamos a super maquina fotográfica pois pesa muito. Foto de celular é o suficiente.
    Mas ainda apreciamos viajar, curtir e relaxar.

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