A legislação permite que o estrangeiro que adquirir esse visto poderá ficar até seis meses no país para buscar um emprego, mas deverá comprovar condições financeiras para se manter durante esse período. Após o término da validade do visto o solicitante deverá retornar ao seu país de origem, mas após um ano a pessoa interessada em se empregar em Portugal pode dar entrada novamente no documento para retornar! 

Essa nova lei valerá apenas para residentes de países que utilizam o Português como língua oficial, como é o caso do Brasil. Os outros lugares que fazem parte são: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste! 

Entre os critérios para dar entrada no documento, os mais importantes são: não possuir antecedentes criminais e ter uma passagem de retorno ao país de origem.

A intenção do visto para pessoas com interesse em trabalhar no país é facilitar contratos e também a residência e com isso diminuir o números de pessoas em situação ilegal.

Com essa nova lei para imigrantes em Portugal também será disponibilizado visto para nômades digitais que comprovem vínculo com atividades remotas, visto para famílias cujo um dos membros já possua residência no país e estudantes de universidades em Portugal não irão mais precisar solicitar o documento no SEF como é feito atualmente!

E aí? Gostou da novidade? Conta pra gente nos comentários!

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Em apenas um fim de semana já é possível conhecer vários lugares incríveis que provavelmente você nunca viu parecido.

Onde se hospedar

Ficamos hospedados na Casa do Rancho, um ambiente súper rústico e com paredes em pedra. O nosso quarto tinha uma vista linda para a serra, e o atendimento foi excelente durante toda a estadia.

OBS: Uma coisa que se deve ter em mente, se você quer realmente conhecer vários cantos dos Gerês, é que é um passeio que deve ser feito preferencialmente de carro. Pois pode haver muitos deslocamentos que são longe e não é fácil encontrar Uber.

O que fazer no Gêres

Cascata Ermida

Nosso passeio começou pela Cascata Ermida que tem fácil acesso para chegar lá. Até o meu filho com 11 meses pode entrar naquela água deliciosa, que não estava muito gelada.

Seguimos pela estrada e encontramos uma pequena aldeia de interior, situada no meio do nada. Tinham umas poucas casinhas em volta de uma igreja. Não achamos restaurantes, muito menos hotel. Mal tinha como estacionar o carro ali! Encontramos um único café para tomarmos algo refrescante enquanto apreciávamos a paz daquele momento.

Lima escape

A fome bateu e fomos almoçar. O local mais próximo que encontramos foi o Lima Escape Camping. Que lugar mais fantástico! Fiquei curiosa em me hospedar lá (e olha que não gosto de acampar, mas aquilo parece ser uma experiência diferente!). Almocei um Prego no Pão com Queijo da Serra da Estrela que estava divinal, o melhor Prego que já comi, sem dúvidas! Detalhe que as carnes do interior são as melhores do país.

Baloiço do Mezio

Visitar o Gerês é poder tirar boas fotos em cada parada, e se tem um lugar lindo de se fotografar e admirar é no Baloiço do Mezio. Com 7 metros de altura, esse é o maior baloiço de Portugal. Tem acesso livre, durante 24h por dia e oferece uma vista de 360º e cerca de 900 metros de altitude sobre a serra do Soajo. Tivemos a oportunidade de visitar o Baloiço do Mezio poucos minutos antes do por do sol e isso fez também ter um toque especial.

Tasquinha Tomada´s

O jantar foi no restaurante Tomada´s perto de onde estávamos hospedados. Local aconchegante, com uma comida saborosa e bom vinho.

Cascata Tahiti (Fecha de Barjas)

Para o dia seguinte tínhamos planejado ir na Cascata Tahiti, uma das mais conhecidas e belas da região. Fica situada a 3 km da aldeia da Ermida. Até chegamos ir até lá, mas não descemos para mergulhar pois o trilho é bem íngreme, e não aconselhável levar bebês. Mas certamente que é um local de esplêndida beleza e serenidade. Para quem está disposto a se aventurar, esta cascata deve entrar na lista.

Também para quem gosta de caminhadas e aventuras, o Poço azul é outra indicação de lugar incrível. Se prepare para uma trilha de 3 horas até chegar lá, e uma lagoa que é um diamante no coração dos Gerês.

São Bento da Porta Aberta

O nosso passeio pelos Gerês terminou indo conhecer a “Igreja dos Viajantes”. A designação de São Bento da Porta Aberta deve-se ao facto de estar sempre de portas abertas servindo de abrigo aos viajantes. Muito próximo da igreja foi erguido um novo espaço inaugurado em 1998. Um projeto contemplado com muitas áreas externas, facilitando o arejamento e o contacto com a natureza de modo especial na zona nascente.

Nos arredores da igreja há uma feira com diversas especiarias locais. Compramos um vinho da região, pães, queijos, e fizemos um picnic nas mesas disponíveis para este fim.

Gostou do roteiro? Têm outras sugestões? Conta pra gente nos comentários!

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A Ilha da Madeira possui uma floresta única e diferente, piscinas naturais e um dos melhores vinhos do mundo. Portanto, lá é possível descansar, evitar aglomerações e viver momentos surpreendentes em meio a natureza em qualquer época do ano! Além disso, graças à localização privilegiada e sua origem vulcânica, os visitantes podem desfrutar de temperaturas agradáveis, inclusive na água do mar. Confira abaixo algumas das coisas que você precisa fazer quando visitar a Madeira:

1. Aproveitar as piscinas naturais

É possível encontrar belíssimas piscinas naturais formadas por rochas vulcânicas, onde o mar entra naturalmente. Estão situadas em Funchal e Seixal, se destacam também pela impressionante vista para o Atlântico. De fato que nadar nessas águas cristalinas com certeza é uma experiência inesquecível!

2. Provar a gastronomia local

Simples saboroso! Um dos principais ingredientes da ilha são frutos do mar, tudo o que vem das águas do Atlântico é fresquinho e tem muito sabor! O Bolo do Caco é um pão feito com batata doce e se destaca pelo sabor inigualável. Churrasco Madeirense, ou as Lapas também são algumas opções para se experimentar. Poncha e Nikita são os drinks para acompanhar, e como sobremesa o Bolo de Mel, ou algumas frutas diferentes como o Maracujá Roxo, a Pera-Abacate e a Anona.

3. Se jogar num esporte ao ar livre

Para quem é apaixonado por passeios mais naturais, esse arquipélago português é mesmo ideal! Por isso, vale procurar um passeio de barco para avistar golfinhos e baleias. Canyoning, rapel, mountain bike, mergulho e surfe são outras alternativas para quem curte atividades de pura adrenalina. Afinal, as opções são inúmeras, e agradam desde os mais tranquilos até os mais aventureiros. Foi na madeira onde fiz batismo de mergulho, com certeza uma experiência inesquecível. Isso porque além de viajar, fazer aventuras que você jamais imaginaria que faria um dia é mesmo surpreendente! Logo que a Madeira é o ambiente perfeito para estar junto a natureza.

4. Apreciar vistas emocionantes

Por fim, é possivel encontrar muitos mirantes espalhados por seu território, por ser uma ilha montanhosa, além de aproveitar os passeios, também é possível admira a beleza em seu entorno. Entretanto, há alguns mirantes que não podem faltar no roteiro como o Cabo Girão, com chão em vidro e que está a 580 metros de altitude. Também como o miradouro da Portela, Pico do Areeiro e Miradouro Eira do Serrado.

Achou que são bons motivos para visitar a Ilha da Madeira? Sabe de mais algum? Conta pra gente nos comentários!

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Dicas para viajar de trem em Portugal

• Andar de trem em Portugal é muito fácil, além da língua ser fácil de entender, as estações são bem sinalizadas. Os preços dos tickets são muito baratos comparando com outras cidades européias. 
• Quem compra com antecedência tem descontos no site da Comboios de Portugal em alguns trens, mas é possível comprar na hora. 
•  Fique atento aos horários, pois os trens partem na exata hora marcada. 
•  Apesar de não haver limites de bagagem, o ideal é ter no máximo uma mala e uma mochila. Os trens regionais não tem lugar para guardar bagagens e elas precisam ficar junto aos passageiros. Algumas estações não tem elevador e será preciso usar as escadas.
• As estações de trem geralmente não tem lugar para guardar malas, se quiser aproveitar as paradas, principalmente em Coimbra que fica no meio do caminho entre Lisboa e Porto, você terá que levar sua bagagem para onde for.

Os Trens (Comboios) em Portugal 

Portugal tem alguns tipos diferentes de trem. São chamados de Comboios e rodam pelo país e dependendo do destino escolhido haverão opções diferentes entre eles, que são basicamente preço, velocidade e número de paradas para chegar ao destino. 

Urbano – U – São os trens urbanos que atuam na cidade.

Regional – R – O trem Regional cobre apenas as regiões mais próximas da cidade e é o mais barato dos trens em Portugal.

InterCidades – IC – O trem Intercidades percorre distâncias maiores entre cidades de diferentes regiões e faz algumas paradas . É um pouco mais barato que o Alfa Pendular e mais caro que o regional e tem duas classes distintas.

Alfa Pendular – AP – O trem Alfa Pendular faz menos paradas que o Intercidades e é um pouco mais caro, além de oferecer wifi. Há tickets de 1ª classe com serviço de bordo.

Roteiro de Trem em Portugal

O nosso roteiro começou com 4 noites no Porto, mas ficaria pelo menos uma semana para fazer mais bate e voltas a partir da cidade para Braga e Guimarães. Do Porto, sai bem cedinho e peguei o trem para Aveiro, onde passei uma noite e fiz um bate e volta de trem para Águeda para ver os guarda-chuvas coloridos assim que fiz o checkin no hotel. A próxima parada foi Coimbra, também passei uma noite da cidade e foi lindo ver o entardecer nas escadarias da cidade antiga escutando um showzinho de música e tomando um vinho, depois de visitar a Universidade de Coimbra. Ficaria mais um dia em Coimbra se fosse para lá de novo. De Coimbra eu fui para Lisboa de trem, onde passei mais 4 noites e fiz vários passeios para Sintra e Cascais. Fui também para Óbidos, mas como para lá não tem trem, escolhi fazer um passeio com a BooknPin_Portugal. Para fechar a viagem, fui de trem de Lisboa para Lagos no Algarve, onde passei mais três noites. De Lagos, fui de trem para Faro, de onde saiu meu vôo de volta.

Passeios de trem a partir do Porto

O Porto é ponto de partida para várias cidades em Portugal e tem duas estações de trem principais: São Bento e Campanhã. Em menos de três horas dá para chegar em Lisboa, mas há muitas cidadezinhas encantadoras para conhecer no caminho. Para fazer bate e volta, as cidades mais próximas são Régua, Braga, Guimarães e Amarante (de ônibus), e Viana do Castelo para o norte, e Aveiro, Águeda e Coimbra para o sul. A maior parte dessas cidades merece mais que um bate e volta, mas estando com o roteiro apertado, dá para fazer tranquilamente. 

Veja mais detalhes sobre Passeios de trem a partir do Porto

Passeios de trem a partir de Lisboa

As estações de trem (comboio) em Lisboa são mais que passagem de transeuntes. Com arquiteturas distintas elas são por si só, atrações turísticas e a cidade não tem uma, mas várias estações de trem: Santa Apolónia, Rossio, Oriente, Cais do Sodré, Entrecampos e Sete Rios. A Estação do Rossio foi conhecida durante anos como a Estação Central de Lisboa e seu prédio histórico em estilo neo-manuelino é lindíssimo. A arquitetura modernista da Estação Oriente  projetada por Santiago Calatrava surpreende e encanta. Para cada destino escolhido teremos uma ou mais estações recomendadas, mas a beleza da viagem está garantida já na chegada.

Veja mais detalhes sobre Passeios de trem a partir de Lisboa

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A Estação do Rossio foi conhecida durante anos como a Estação Central de Lisboa e seu prédio histórico em estilo neo-manuelino é lindíssimo. A arquitetura modernista da Estação Oriente  projetada por Santiago Calatrava surpreende e encanta. Para cada destino escolhido teremos uma ou mais estações recomendadas, mas a beleza da viagem está garantida já na chegada. Para ir para o Porto são pouco mais de 3 horas de trem, mas há vários passeios que podem ser feitos como bate e volta a partir de Lisboa.

Queluz

O Palácio de Queluz é frequentemente comparado com o Palácio de Versailles e diferenças à parte, é uma belezura que deve constar no seu roteiro. Construído no século XVIII e XIX ele tem em sua arquitetura representações do estilo barroco, rococó e neoclássico e serviu de residência para a família real portuguesa.

Para visitar o Palácio de Queluz basta pegar o trem que vai para Sintra saindo da estação do Rossio e em dezessete minutos você estará no seu destino. Para visitar os jardins do palácio o ingresso custa 5 euros, e para visitar os jardins mais o palácio o ingresso custa 10 euros.

Veja onde ficar em Queluz no Booking.com

Sintra

O trem direto para Sintra sai da estação do Rossio e a viagem dura quarenta minutos. Para conhecer a cidade, há várias opções. Existem empresas de turismo que fazem as paradas e garantem que você explore o que Sintra tem de melhor, mas há também um ônibus turístico que sai da estação de trem e também percorre o circuito turístico. Existem duas rotas. As principais atrações de Sintra são o Palácio de Sintra, o Castelo dos Mouros, Parque e Palácio da Pena e a Quinta da Regaleira. Cada atração tem um valor de ingresso distinto, mas comprando os ingressos juntos há um desconto.

É preciso disposição para subir as muralhas do castelo dos Mouros. A vista é lindíssima, mas para chegar à torre mais alta é preciso subir mais de 500 degraus. O Palácio da Pena exige um pouco de caminhada, mas existe a opção de um ônibus que te levará até bem perto da entrada do castelo por um ingresso adicional. O Palácio é colorido e muito fotogênico e tem filas enormes durante a alta temporada para as visitas internas. O parque que cerca o palácio é lindíssimo e muito arborizado, é um convite ao relaxamento.

A belíssima Quinta da Regaleira é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e sua arquitetura, escadarias, jardins e grutas, são de beleza ímpar. O centrinho histórico de Sintra é uma graça, com lojinhas de artesanato e restaurantes deliciosos. Não deixe de provar os travesseiros de Sintra na Casa Piriquita.

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Cascais

Cascais é um porto de pescadores histórico e uma das cidades mais procuradas por lisboetas e viajantes no verão. O trem de Lisboa para Cascais sai da estação Cais do Sodré. A costa de Cascais é belíssima e há vários pontos interessantes na cidade como a Baía de Cascais, a caminhada até a Boca do Inferno e o Cabo da Roca. 

Veja aqui o relato da Claudia que mora em Cascais com visto de aposentadoria em Portugal

Veja onde ficar em Cascais no Booking.com

Outros passeios saindo de Lisboa

Próximo a Lisboa há algumas cidades que não tem estações de trem por perto, então o ideal é estar de carro, utilizar os serviços de ônibus (normalmente mais lentos, planeje um dia inteiro pra cada cidade) ou contratar um tour com carro privado. A Booknpin_portugal leva viajantes brasileiros para passeios pela cidade medieval de Óbidos e outras cidades adjacentes em tours que podem durar algumas horas ou o dia inteiro.

Outros roteiros que são excelentes para um bate e volta incluem a cidade de Fátima, para os que estão em busca de roteiro religioso, ou a cidade de Nazaré, famosa por suas ondas gigantescas que podem acontecer entre outubro e março, e é uma excelente praia que durante todo o ano merece a visita!

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Você já foi ou está pensando em ir para o Vale do Douro? Teve alguma dessas experiências ou gostaria de incluí-las no seu roteiro?

Conhecer a Padaria Fátima em Provesende

Provesende me lembrou a cidade dos meus avós paternos, Lauro Muller (em Santa Catarina). Um lugar quieto, onde todo mundo conhece todo mundo, e que não entra no roteiro dos turistas. Mas enfim, nós fomos para Provesende para conhecer uma padaria! A Padaria Fátima é especial porque ali os pães são feitos artesanalmente, um por um, pela mesma família há décadas! A estrutura é simples, o trabalho é duro, mas todos estão sempre com um sorriso no rosto.

Engraçado que eu não consigo achar as palavras para explicar a razão pela qual visitar essa padaria conta como uma experiência incrível no Vale do Douro. Mas é justamente a improbabilidade de ir até lá em uma região que tem tantas outras coisas para oferecer, que me fascinou tanto. Parece que o tempo parou ali, mas a família que toca a padaria não se importa. Eles tem amor pelo que fazem, e com orgulho estão todos os dias fazendo massa.

E claro, o pão é uma delícia! O segredo? Segundo eles, a benção que é dada em todas as fornadas:

Dica extra: almoce no restaurante Papas Zaide, também em Provesende. Comida tradicional portuguesa caseira, uma delícia!

Ir de Pinhão a Tua no Comboio Histórico

Antes de mais nada, comboio significa trem! Achei mais legal utilizar a palavra no português de Portugal mesmo : ) Esse passeio é feito em uma locomotiva e 5 vagões a vapor margeando o Rio Douro, entre Régua e Tua. Mas nós fizemos um percurso mais curto, pegamos o trem na cidade de Pinhão (aliás, os azulejos na estação de Pinhão são muito lindos!).

O comboio histórico funciona entre junho e outubro, e o preço é salgado: 37.50 euros nos meses de junho, julho e outubro; e 42.50 nos meses de agosto e setembro (esse preço é para adultos, crianças tem um pequeno desconto). O passeio tem dias e horários limitados, que estão a disposição no site oficial.

Os vagões são muito bem conservados, e aconselho reservar assento na janela para poder aproveitar melhor e tirar fotos mais bacanas (eu não estava na janela, portanto deixo a desejar uma foto bacana!).

E de Tua a Pinhão de Rabelo!

Chegando em Tua, saímos direto da estação de trem em direção ao pier para fazer o maravilhoso passeio de Rabelo, o tradicional barco que transportava o Vinho do Porto até Vila Nova de Gaia. Esse passeio de barco é super típico, e a maioria dos turistas que vai até o Vale do Douro tem essa experiência. E há uma razão pro passeio de Rabelo ser tão popular: é realmente maravilhoso!

Foram duas horas sensacionais, e ainda por cima nós jantamos a bordo. O barco vai bem devagar, era o fim de um dia muito quente, e a brisa no rosto foi um grande alívio. É tão legal navegar sobre o rio, que é o coração da região. Ver as padronagens formadas pelos vinhedos nas colinas, os outros barcos passando. Eu cheguei a fazer uma transmissão ao vivo na nossa página do Facebook, aqui está:

O passeio custa 20 euros por pessoa, e você pode ver informações sobre dias e horários aqui. A gente fez o percurso entre Tua e Pinhão, mas o mais comum é o barco sair de Pinhão também.

Fazer um piquenique no mirante de S. Leonardo de Galafura

Entre Peso da Régua e Pinhão está São Leonardo de Galafura, que tem um mirante perfeito para uma pausa na viagem. A gente aproveitou para fazer um piquenique lá. Olhem essa vista, que coisa mais espetacular!

Também não resisti e fiz uma transmissão para o Facebook, dá pra ter uma ideia melhor do lugar e da estrutura:

Essa capela fica a poucos metros da parte onde tem as mesinhas para piquenique. E em vários lugares do mirante você irá se deparar com poemas de Miguel Torga, um dos maiores escritores portugueses do século 20.

Comer uva direto da videira

Pode parecer bobagem colocar isso em uma lista de experiências incríveis. Mas a verdade é que eu nunca havia comido uva direto “do pé” antes, acreditam? Pois é, menina de cidade grande… mas antes tarde do que nunca. E óbvio que o gosto é muito melhor!

Tem videira em tudo quanto é canto, não apenas nas quintas não! No meio das aldeias, em qualquer jardim, lá estão elas, lotadas de cachos. É muito tentador. Viajar o mundo e ter a oportunidade de se hospedar em hotéis incríveis é bom demais, mas as vezes nos damos conta que gestos tão simples quanto pegar uma uva da videira é o que realmente faz a diferença.

Eu viajei para o Vale do Douro a convite da AETUR, que custeou todas as despesas. O conteúdo dos posts não foi negociado, eu tenho total liberdade para escrever sobre o que quiser. Veja também os blogs O Porto Encanta, Viajoteca e Raphinadas, que estiveram nessa viagem junto comigo.

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Quinta do Vallado

A Quinta do Vallado fica perto do município de Peso da Régua, existe desde 1716 e é uma das mais conhecidas no Vale do Douro (principalmente entre os brasileiros). É uma produtora de grande porte, que inclusive passou por uma modernização há alguns anos (fez investimentos não apenas na reestruturação das vinhas mas também na parte de produção e armazenamento). O que mais gostei da visita na Quinta do Vallado foi poder andar nas vinhas, ver de pertinho as uvas e estar dentro da paisagem maravilhosa, que forma lindas padronagens nas colinas quando a gente passa de carro.

Fizemos um tour pela Quinta, passando pela produção e cave e terminando, é claro, na degustação. O tour é bem didático, dá pra aprender bastante não apenas sobre os tipos de uva e tipos de vinho mas também sobre o que acontece depois que a uva é colhida, tintim por tintim até o engarrafamento. Acho um lugar essencial pra visitar se você e um curioso inveterado ou se simplesmente aprecia vinho.

Ah, a Quinta do Vallado tem também um hotel. Não me hospedei lá, mas pode ser uma opção a ser considerada caso você queira passar alguns dias na região (se você quer saber onde eu me hospedei, leia esse post aqui). Mais informações no site deles (tanto sobre visitação a quinta como também hospedagem no hotel).

Quinta da Casa Amarela

A Quinta da Casa Amarela fica entre Peso da Régua e Lamego, e é administrada pela mesma família desde 1885. É uma produtora menor, mas essa é justamente a vantagem. Não é grandiosa, mas é linda e aconchegante. Parece que você está visitando um amigo, e a vontade é de ficar lá uma tarde inteira bebericando vinho.

Pra vocês terem uma ideia de como esse lugar é especial e intimista, na sala onde ficam os barris enormes, onde os vinhos “descansam”, tem música clássica tocando o tempo todo. Segundo o proprietário, o Sr. Gil, o vinho está vivo, e envelhece melhor se escuta música. Achei sensacional.  Ficamos muito tempo lá, degustando vários vinhos e petiscos. Consulte o site deles para saber mais sobre o lugar e sobre como marcar uma visita (diferente da Quinta do Vallado, na Quinta da Casa Amarela é preciso marcar com antecedência).

Eu viajei para o Vale do Douro a convite da AETUR, que custeou todas as despesas. O conteúdo dos posts não foi negociado, eu tenho total liberdade para escrever sobre o que quiser. 

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Resolvi destacar aqui alguns desses lugares “além vinhedos”, que podem ser ótimas escolhas pra quem quer fazer uma pausa entre uma produtora de vinho e outra. Se você vai viajar pelo Vale do Douro de carro, vale a pena se programar para fazer uma parada em algum deles (ou todos). Garanto que além de fazer bem para os olhos faz também um bem danado pra mente.

Museu do Douro

Se visitar uma cave de Vinho do Porto já te ensina um monte sobre esse produto maravilhoso, imagina então o tanto que você vai aprender ao percorrer os vinhedos no Vale do Douro! É MUITA informação, ainda mais com degustação depois, quem consegue lembrar de tudo? : ) Eu gostei de ir ao Museu do Douro justamente para organizar as minhas ideias. Seguindo o percurso proposto, você sai de lá entendendo direitinho sobre a formação dos vinhedos, a produção e tipos de Vindo do Porto e do Douro, isso sem contar toda a informação sobre cultura e tradições locais.

O Museu do Douro é pequeno, porém muito bem elaborado e fácil de ser explorado. Lá também dá pra fazer degustação de vinho. Fica na cidade de Peso da Régua (geralmente onde as pessoas chegam vindas do Porto), na beira do rio. O ingresso custa 6 euros, e para informações sobre horário de funcionamento e passeios guiados, é só consultar o site.

Casa de Mateus

Eu sei que a Casa de Mateus não fica propriamente no Vale do Douro, mas é bem perto e vale a pena o rápido deslocamento (muita gente também visita esse lugar fazendo um bate e volta a partir do Porto). A construção é um lindo exemplo da arquitetura barroca portuguesa, e não dá pra evitar tirar muitas fotos da fachada refletida nas águas do espelho d’água logo em frente (aliás, se você estiver com pressa, eu aconselho a pelo menos ir lá dar uma olhada por fora pra ver esse ‘cenário’).

A Casa de Mateus foi construída no século 18, por Antonio José Botelho Mourão, o 3° Morgado de Mateus (que veuio a ser governardor da Capitania de São Paulo!). Ainda hoje a casa serve como residência para a família, portanto a visita é restrita a algumas áreas. Toda a parte utilizada pela família (que é a maior parte) não pode ser acessada. Mas ainda assim eu acho que vale a pena entrar (custa 11.50 euros por pessoa), até porque a visita é guiada e você aprende bastante não apenas sobre a história da casa, mas também sobre alguns objetos e móveis. O destaque fica para a biblioteca, onde estão algumas edições histórias (como a segunda edição de os Lusíadas) e livros muito antigos.

Depois de conhecer a casa por dentro, você pode caminhar pelo jardim a vontade, sem a companhia do guia (para visitar apenas os jardins o ingresso custa 7.50 euros). Infelizmente fotografias não são permitidas dentro da casa, mas fique a vontade para tirar fotos de todo o jardim!

Infelizmente o site não tem muitas informações práticas sobre a visitação (não dá pra comprar ingresso com antecedência por exemplo), mas lá da pra ver algumas outras imagens e conhecer o trabalho cultural da Fundação Casa de Mateus.

Ponte e Torre de Ucanha

Ucanha é um dos vilarejos mais pacatos que já visitei em toda a Europa. As pessoas ficam na porta de casa olhando a vida passar ou vão pro boteco bater papo. Mas um ou outro turista acaba visitando Ucanha para ver um dupla de estruturas medievais: a ponte, construída entre os séculos 14 e 15, e a torre, construída em 1465. A torre foi construída para marcar um ponte de pedágio e reiterar o comando religioso da Ordem de Cister, já que era preciso passar por ali para ter acesso a cidade de Lamego e outras no interior da região.

Mosteiro e Igreja de São João de Tarouca

A gente sempre ouve falar de descobertas arqueológicas que revelaram ruínas super antigas em várias partes do mundo. Mas em Tarouca isso aconteceu recentemente: uma escavação entre 1998 e 2007 descobriu uma área enorme de ruínas de um Mosteiro Cisterciense (construído no século 12). Essas ruínas ficam junto a Igreja de São João de Tarouca, que já vale a visita por si só. São tantos detalhes lá dentro (olhando de fora você não dá muita bola!), de azulejos e mosaicos a obras de arte.

As ruínas do mosteiro – que para um visitante distraído podem não significar muita coisa, pois parecem apenas pedras demarcando espaços – revelam várias curiosidades da rotina dos monges, por isso acho que vale a pena fazer uma visita guiada se você tiver tempo. A entrada custa 3 euros, e mais informações estão disponíveis no site.

Mosteiro de Santa Maria de Salzedas

Eu achei esse lugar um dos pontos altos de toda a viagem (e olha que competir com degustação de vinho não é fácil!). Assim como o Mosteiro de Tarouca, esse também era de Ordem Cisterciense, e começou a ser construído em 1168. Ao longo dos séculos ele foi ampliado e só em 2011, depois de um intenso trabalho de restauração, é que abriu para visitação do público.

Além da construção em si, há também um pequeno museu que guarda as obras de arte do Mosteiro em uma exposição permanente entitulada “Fragmentos, Expressões da Arte Religiosa do Mosteiro de Santa maria de Salzedas”. A área dedicada a essa exposição foi muito bem planejada e executada para encaixar-se perfeitamente na estrutura do lugar.

Uma vez por ano o Mosteiro é local de um jantar muito especial, onde os convidados vestem-se de monges e comem em longas mesas ao ar livre, homenageando o passado. Esse é um evento muito especial, e qualquer pessoa pode ir (deve ser uma experiência incrível), mas é preciso garantir ingressos com antecedência (25 euros por pessoa, que eu achei um preço muito bom para o trabalho que dá, afinal o Mosteiro não tem cozinha, é preciso levar todo o equipamento para lá para apenas essa noite). Entre em contato por email para saber mais detalhes sobre esse jantar e consulte o site para mais informações sobre o Mosteiro (a entrada custa 3 euros).

Eu viajei para o Vale do Douro a convite da AETUR, que custeou todas as despesas. O conteúdo dos posts não foi negociado, eu tenho total liberdade para escrever sobre o que quiser. 

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Conta pra gente Susana!

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Com o turismo a crescer em Portugal, são cada vez mais e melhores as razões para visitar o país. Além dos seus encantos já intrínsecos: belezas naturais, história, monumentos, cultura, gastronomia e o bem receber das suas gentes, há sempre mais motivos para visitarmos cidades, de norte a sul de Portugal. No Viaje Comigo, para darmos a conhecer o país aos leitores do Aprendiz de Viajante, escolhemos uma localidade por cada mês do próximo ano. Também todos os dias temos mais sugestões no nosso Facebook. Preparados para viajar em Portugal? Apertem os cintos!

Portugal mês a mês

1 – Janeiro: Porto

Há uns anos diríamos que o melhor mês para visitar a cidade do Porto era em junho, quando milhares de portuenses saem à rua (na noite do dia 23) para celebrar o S. João! Mas, efetivamente, o turismo na (nossa) cidade mudou tanto que podemos dizer que todos os meses são bons para a visitar! Há lojas novas, restaurantes, hotéis, áreas trendy, galerias de arte, museus, parques verdes e jardins, e um milhão de coisas para ver e fazer. Ah! Claro, que tem de ir às caves do famoso Vinho do Porto, do lado de Vila Nova de Gaia. E como nós adoramos a região do Douro, tire um dia da viagem para ir até ao Alto Douro Vinhateiro, ver onde crescem as uvas dos mais famosos vinhos do mundo (melhor altura é entre setembro e outubro, na época das vindimas).

2 – Fevereiro: Serra da Estrela

Portugal é um país pequeno mas que tem de tudo um pouco: da sua enorme costa marítima, aos parques naturais e à serra com neve. Na Serra da Estrela – o ponto mais alto de Portugal continental – há pistas de gelo, para quem gosta de desportos de inverno ou simplesmente pode admirar a beleza do manto branco que cobre a paisagem – e uma natureza envolvente deslumbrante.

3 – Março: Évora

O Alentejo, como se sabe, é uma terra muito quente, por isso, uma das melhores alturas para o visitar (principalmente se quiser visitar o interior) é no início da primavera. A história e os monumentos fazem da cidade de Évora um local a não perder e onde deve ficar pelos menos um par de dias para conhecer tudo. Se preferir ir até ao litoral alentejano, sugerimos Vila Nova de Milfontes e Porto Covo.

4 – Abril: Trás-os-Montes

É difícil escolher uma só localidade transmontana para dar como sugestão. Ainda assim, sugerimos sempre que consiga ficar alojado numa das muitas casas típicas, de turismo rural, em ambiente caseiro, para que possa ter contacto com os habitantes. Da última viagem por terras transmontanas só trazemos saudades: de Vinhais, de Bragança e da aldeia de Montesinho. Aconselhamos que as vá conhecer nesta altura porque não está tanto frio.

5 – Maio: Ponte de Lima

Porque orgulhosamente não quis ser cidade, Ponte de Lima é a vila mais antiga de Portugal! Existem diversos eventos que são bons motivos para visitar a vila: em maio arranca (até outubro) o Festival Internacional de Jardins; a Vaca das Cordas (entre maio e junho); e as famosas festas das Feiras Novas poderão levá-lo a Ponte de Lima em setembro. Mas qualquer altura do ano é boa para conhecer esta histórica e pitoresca localidade.

6 – Junho: Lisboa

Este é um ótimo mês para visitar Lisboa. Ainda não está um calor abrasador mas já está ótimo para desfrutar de uma esplanada (até as que estão no topo de edifícios com vista panorâmica sobre toda a cidade) junto do rio, ou do mar, e ainda pode participar numa das maiores festas da cidade: o Santo António. Aproveite para espreitar a vista do castelo de S. Jorge e para fazer passeios de barco no rio Tejo.

7 – Julho: Coimbra

Durante uma viagem a Portugal é impossível escapar ao chamamento de Coimbra. É-se chamado pela sua antiga, e ao mesmo tempo moderna, Universidade, à história dos Amores de Pedro e Inês, e ao seu encanto jovem, sendo a Cidade dos Estudantes. Em maio, em Coimbra, há a festa da Queima das Fitas dedicada precisamente aos estudantes, mas é em julho que se realizam as Festas da Cidade e da Rainha Santa Isabel, que lá levam milhares de visitantes.

8 – Agosto: Viana do Castelo

Dia 20 de agosto acontece uma das maiores romarias de Viana do Castelo: a Romaria da Senhora da Agonia que esgota (durante vários dias) os hotéis e restaurantes da cidade. Se não gosta de confusões, pode aproveitar os outros dias do mês de agosto para ficar a conhecer este concelho e sugerimos que passe por Caminha, conhecendo o seu pitoresco centro histórico e as suas maravilhosas praias, como Moledo. Também no final de julho, Caminha acolhe a animada Feira Medieval.

9 – Setembro: Algarve

Escolher apenas uma localidade do Algarve é muito restrito. Claro que preferimos os locais que juntam as maravilhas da natureza com o mar e, por isso, qualquer local perto da Ria Formosa é uma boa aposta. Também em São Brás de Alportel tem o melhor desses dois mundos… mas, no Algarve, há muita praia paradisíaca para conhecer. Para quem gosta de golfe, é aqui que estão alguns dos melhores campos do mundo. Em setembro há menos confusão e ainda consegue apanhar bom tempo algarvio.

10 – Outubro: Gerês

O Parque Nacional da Peneda-Gerês é tão grande que se estende por 22 freguesias no norte de Portugal e pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro. Todos concelhos bons para visitar para quem gosta de natureza!
E nesta região existem centenas de sugestões de turismo rural onde pode ficar. Casas de pedra, no meio de campos, pequeno-almoço caseiro, com pão fresco ainda levado à porta. Há tradições que valem mesmo a pena manter! Outubro, e o início do outono, são boas épocas para visitar o Gerês – apesar de só no verão se conseguir banhar nas frias águas das cascatas naturais que vai encontrando no Gerês.

11 – Novembro: Braga e Guimarães

Escolhemos estas duas cidades para fazer um 2 em 1. Quando for visitar a cidade de Braga (passando pelos incríveis Santuário do Bom Jesus e do Sameiro), passe também pela cidade de Guimarães com um centro histórico irresistível. Se quiser juntar-se a uma festa, pode assistir às Festas Nicolinas, em Guimarães, no início de dezembro. Ambas as cidades são detentoras de uma riqueza histórica enorme e Guimarães é considerada o berço da nação portuguesa.

12 – Dezembro: Óbidos

Este é o mês do Natal e existem muitas vilas e cidades que se empenham a decorar as suas ruas: árvores gigantes, presépios animados (e, por vezes, com gente de verdade) e ainda há locais que se transformam totalmente. É o caso de Óbidos que se transforma numa vila-Natal e recebe milhares de visitantes. As muralhas, que cercam a vila, acolhem pistas de gelo, brincadeiras de Natal, comboio de brincar, casas encantadas com gnomos, atividades para miúdos e graúdos e, claro, a presença do Pai Natal.

Foram estas as 12 propostas para cada mês do ano. Mas ficaram de fora muitas outras localidades que deve visitar! Ficam para as próximas sugestões do Viaje Comigo, incluindo também as belíssimas ilhas dos Açores e da Madeira.

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Acompanhei pelo twitter a viagem da Carlinha a Portugal durante o Carnaval e quando ela voltou eu pedi que ela contasse um pouco da experiência. Ela foi com o namorado e ficou 8 dias no país, divididos entre Lisboa, Sintra, Óbidos, Coimbra, Porto, Guimarães e Braga. 

Como chegar

Rio-Lisboa-Rio: avião, com a TAP, passagem tirada com milhas com 9 meses de antecedência, afinal era Carnaval. Tive alguns probleminhas com a TAP por isso: não podia marcar assento, fazer web check-in e tive voo mudado, quase não embarquei mas no fim deu tudo certo!
Já para as viagens dentro de Portugal fizemos de carro. Alugamos na Budget, após um rápido “leilão” no aeroporto. Usamos GPS do celular e fomos atrás das cidades, uma maravilha!
Apenas Lisboa-Sintra usamos o trem, saindo da Estação Central do Rossio, o ticket é comprado na máquina, super fácil.

Onde se hospedar

Lisboa: Residencial Florescente
Coimbra: Ibis
Porto: Ibis Centro

Ficaria novamente em todos eles, mas não sou exigente, com uma cama e um banheiro já estou feliz. Todos os quartos são pequenos, não têm frigobar e nem outro tipo de luxo. Ah, o café da manhã do Ibis é bem bom.
Apenas a localização do Ibis de Porto que eu não gostei muito. Mas não tenho ideia de qual seja um bom lugar pra ficar.

Atrações/Passeios

– Centro de Lisboa – terminando o dia no castelo de São Jorge, belo pôr do sol e depois a iluminação da cidade e do Castelo!
– Belém – num domingo com tudo de graça, e uma passada na famosa Pastelaria de Belém.
– Sintra – Palácio de Sintra, Quinta da Regaleira e Palácio de Pena. É um dia cansativo, mas vale muito, Sintra é uma cidade encantadora. E não esquecer de levar as famosas queijadinhas de Sintra, que foi uma grande surpresa!
– Oceanário no Parque das Nações
– Óbidos – a cidade é pequena mas tão charmosa e ainda tem a muralha!
– Coimbra – a Universidade Coimbra
– Caves de vinho do Porto em Gaia e a Ribeira no Porto
– Centro de Porto – literalmente se perdendo nas ruazinhas
– Guimarães (tão fofa!) e Braga com a igreja de Bom Jesus do Monte e aquela escadaria toda.
– Serra da Estrela até Torre (ponto mais alto de Portugal) pegando neve e vendo como o povo local interage com a neve, levando seus trenós e brincando a família toda!

Onde comer

Em Lisboa: no Bairro Alto o wine bar Artis, no Rossio os clássicos Café Nicola e Casa do Alentejo. Nos 3 adorei o que comi.
No Porto a comida do Café Galeria de Paris  foi divina
Ainda teve o Leitão em Mealhada que namorado fez questão de parar, o famoso Pedro dos Leitões.

Onde e o que comprar Não comprei nada pra mim! Ir com namorado tem dessas coisas… mas fui conhecer o El Corte Ingles em Gaia! Fiquei impressionada! Entrei de passagem em algumas lojinhas em Lisboa de roupa mesmo e achei os preços melhores dos que os das lojas do Brasil.
Já para souvenirs é aquele clássico onde tem atração turística tem souvenir.

Imperdível

Vou ser bem genérica, mas imperdível é Lisboa! Amei! Desde o início sabia que ia gostar, se namorado não quisesse tanto ir ao Porto ficaria só em Lisboa e faria alguns bate e volta. E não deixar de ver Lisboa de cima! De algum elevador, mirante, do Castelo de São Jorge, Lisboa vale ser vista de cima. Sintra, Óbidos e Guimarães incluiria nos pontos altos.

Furada

Não chega a ser furada, mas viajar no feriado do Carnaval, que é um feriado que em Portugal as pessoas saem de suas cidades prejudicou totalmente conhecer os bares das cidades. Não tinha ninguém nas indicações que recebi em Lisboa, Coimbra e Porto. Totalmente vazios. Quando voltei a Lisboa, no outro sábado nem parecia o mesmo lugar, com as ruas repletas de gente, todo mundo nos bares, um clima tão legal.

Se pudesse planejar de novo, o que mudaria

Dormiria em Óbidos, ao invés de seguir viagem, fiquei me torturando por isso. Estudaria melhor o Porto, ficaria num lugar melhor.

Indicado para

Casais, Famílias (castelos medievais, oceanário, jardins, as crianças vão amar) Grupo de amigos, pra todos!

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