Minha emoção este ano é ver a minha praia favorita aqui nos Estados Unidos com o título de melhor praia do país. Sim, Siesta Key em Sarasota na Flórida, que eu já falei neste post: 3 praias próximas a Orlando que valem a visita. As areias brancas, águas claras e morninhas deram o título a ela.  E  eu digo e repito, se estiver na área, dê uma esticadinha até lá.. vale a pena!

Da lista das 10 praias, eu conheço somente as três primeiras e as duas últimas e assino embaixo. São mesmo maravilhosas! As cinco que faltam já entraram pra minha lista, já que ficam quase todas aqui na parte leste dos Estados Unidos.

Aqui vai a lista completa:

1.  Siesta Beach em Sarasota, Florida
2.  Coronado Beach em San Diego, California
3.  Kahanamoku Beach em Waikiki, Oahu, Hawaii
4.  Main Beach no East Hampton, New York
5.  Cape Hatteras no Outer Banks da Carolina do Norte
6.  St. George Island State Park, Florida panhandle
7.  Beachwalker Park Kiawah Island, Carolina do Sul
8.  Coast Guard Beach em Cape Cod, Massachusetts
9.  Waimanalo Bay Beach Park em Oahu, Hawaii
10. Cape Florida State Park em Key Biscayne, Florida

Foto do titulo: Waikiki, Oahu

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As opções de atividades, lugares para ver e coisas para fazer na ilha de Oahu são infinitas. Quatro dias é definitivamente muito pouco para explorar tudo que a ilha tem a oferecer, mas dá para sentir pelo menos um gostinho.Abaixo algumas das atividades que fizemos e recomendamos.

Luau

Luau(foto acima) no Havaí é provavelmente um daqueles itens obrigatórios na lista de quem vai lá pela primeira vez. No dia que chegamos, por causa do cansaço de viagem e jetlag, optamos por ficar pelo hotel mesmo e como ele oferecia um Luau, concordamos em já tirar essa atividade da nossa lista. Na verdade, o Luau recomendado pra gente, por uma amiga que já morou por lá era no Polynesian Cultural Center, mas como era bem longe de onde estávamos, achamos melhor ficar com o do nosso hotel mesmo. Normalmente nos pacotes do Luau, que ficam em torno de US$100 por pessoa, vem incluidos um buffet de comidas típicas e o show. Alguns oferecem algumas atividades extras. No nosso, como tínhamos um cupom de desconto, resolvemos fazer o upgrade para ficar mais perto do palco. O que no fim das contas, provou ser uma grande bobagem, já que as outras mesas não ficam tão distantes assim. O Luau do hotel que ficamos se chama “Waikiki Starlight Luau” e começa com uma recepção com leis(de conchas, não de flores, para minha decepção), seguido por um cocktail inicial onde você tira fotos oficiais com os dançarinos e pode fazer algumas atividades pela área do luau. Apesar do local ter sido bem decorado, fica no topo do prédio do centro de convenções. A vista é linda, mas eu esperava um luau na praia, com pé na areia. De novo, questão de expectativas, mas o namô adorou essa parte, de não ter que sujar o pé de areia. A comida é excelente e o show com dançarinas de hula e rapazes comendo fogo é maravilhoso. Valeu a pena, porque é uma experiência nova, mas se tivesse que repetir ou recomendar, diria pra procurarem algo mais autêntico. É provável que outros hotéis façam diferente ou mesmo no centro de cultura da Polynesia que mencionei anteriormente. Mas não deixem de fazer.

Mergulho de Snorkel em Hanauma Bay

Fomos por recomendação da Lucia Malla  na praia de Hanauma Bay, que é um paraíso para mergulhadores de snorkel. Se você não estiver de carro, há um ônibus(Route 22) que sai de Waikiki na Kuhio Avenue. O ideal é chegar por lá bem cedo, porque se o estacionamento estiver cheio, eles não deixam ninguém mais entrar. Você pode trazer o seu equipamento ou alugar na praia. Para ter acesso a praia, você paga a quantia de $7.50 por pessoa + $1.00 de estacionamento. Crianças menores de 13 anos não pagam.

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Escolhemos ficar na Rainbow Tower, por causa da vista, essa aí da foto. Além desta torre, somente Ali’i e Diamond Head tem vista da praia. Você tem opções de vista parcial, vista frontal e um quarto de esquina(corner). Escolhemos a vista frontal que valeu muito a pena.

O quarto mesmo não era lá nenhum luxo. Mas a cama era confortavel, lençois de qualidade, travesseiros fofos. O banheiro também era bem simples e ainda tinha um frigobar e uma pia com um balcaozinho, estilo meia-cozinha. O Wi-fi era cobrado a parte, $15 dolares por dia, o que não precisamos usar, já que temos o cartão de internet pelo celular dos Estados Unidos, que voilá, funciona perfeitamente no Havaí.

Mas o que valeu o quarto mesmo era a varandinha e a vista. E o nome Rainbow Tower é justificado: é o melhor ponto para se ver os Arco-iris que se formam do outro lado de Waikiki.

Se você resolveu alugar um carro, se prepare.. o estacionamento custa 24 doláres por dia!!!

O resort tem além de um Spa, quase 100 lojas e 20 restaurantes. De supermercado(da rede ABC que está por toda parte no Havaí) a joalherias, passando por lojas de roupa, souvenirs, vestidos de noiva, não há nada que você não encontre por lá. Se você não quiser sair do resort, não precisa.

Para quem vai com crianças, o que não foi nosso caso dessa vez, eles tem o Camp Penguin, com atividades que variam de meio dia a um dia inteiro, para pimpolhos a partir de 5 anos.

O resort tem 5 piscinas. Nós aproveitamos duas: a Super Pool, que ficava bem embaixo da nossa torre e a Paradise Pool, que fica em frente ao lago e tem duas jacuzzis enormes além de túneis com escorregas. É preciso circular por essas áreas com a pulserinha do resort e eles te oferecem toalhas para sentar na piscina ou na praia.

Uma coisa curiosa é que dentro do resort eles tem várias estações de “vida selvagem” com flamingos, araras, um largo com carpas e até penguins.

Em frente a praia, tem uma barraca onde você pode alugar cadeiras e guarda sol, por 30 doláres por dia e também alugar equipamentos para fazer atividades aquáticas como mergulho, jet ski, kayak. Em frente ao hotel, também da praia, sai um barco para cruzeiros para ver golfinhos, ver o pôr do sol e há também um passeio de submarino.

As sextas-feiras, acontece o evento chamado “Aloha Friday” ou “Rock’in Hawaiian Rainbow Revue”, que é um tributo a Duke Kahanamoku, o legendário surfista e medalha de ouro havaiano. O show, que acontece na Super Pool do Hilton Hawaiaan Village, é aberto ao publico em geral, custa 20 doláres se você quiser sentar em uma das cadeiras próximas ao palco da apresentação ou pode ser visto de graça de vários pontos do hotel. Ele começa com apresentação de Hula, tochas e termina com um show de fogos ao som de “Somewhere over the rainbow”.

Se você quiser participar de um luau, também não precisa sair do hotel. Eles tem o “Waikiki Starlight Luau”, que é o assunto do meu próximo post!

Informações Úteis:
Hilton Hawaiian Village
Endereço: 2005 Kalia Road, Waikiki, Honolulu, HI 96815

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O post Lua de Mel no Havaí – Parte 3 – Hotel Review – Hilton Hawaiian Village apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

 O dia da viagem em DC estava um céu cinza e chuvoso. Nosso vôo, United, de milhas, tinha um horário cachorro… 6 da manhã. Então nem precisa dizer que dia anterior quase não dormimos. As 4 da manhã estavamos pronto pra ir pro aeroporto e o D., que normalmente dorme até pelo menos as 6, não sei se notou o movimento em casa, mas acordou junto com a gente e nada o consolava. Eu de coração partido, fui abraçar e ficar na caminha dele até quando não dava mais. Namô resolveu que íamos estacionar o carro no aeroporto, então precisávamos chegar antes. Fiz o checkin online e só teríamos que despachar bagagem e conferir documentos. Eu entrei no aeroporto, fiz minha parte, fui pro carro, namô fez dele e voltou para ir estacionar na garagem econômica, que fica nem tão pertinho assim.

Eu, de espertinha, marquei nossos assentos na ultima fileira central da Economy Plus, que tem 5 assentos. Marquei dois assentos entre a gente e por sorte, não tinha ninguém mais. Então daria pra eu dar uma cochilada. E vamos nós encarar 9 horas num voo, durante o dia… alguns minutos antes do avião decolar eu ainda estava no kindle, baixando livros e alguns samples de livros que me interessavam. Baixei o “Commited” da Elizabeth Gilbert, mesma autora de Eat, Pray, Love que ainda não li.

Abre parenteses:

O Commited não foi exatamente o que eu estava esperando. Isso que dá fazer download correndo sem ler as informações primeiro… e o sample, que são as primeiras páginas do livro, foram muito mais interessantes que o resto do livro, pelo menos da parte que eu consegui ler. Mas ainda não terminei de ler, então não vou falar mal do livro sem terminar de ler… mas me desapontou e ficou guardado para outra ocasião. Talvez tenha sido minhas expectativas e como estava indo de lua de mel, queria um livro mais light. Bom, eu acabei gostando mesmo foi do True Compass: A Memoir livro de memórias do Senador Ted Kennedy, que acabou sendo meu companheiro de viagem.

Fecha paranteses.

Durante esse vôo, eu e o namô fizemos mil planos… de novas viagens. Conversamos sobre mil idéias que temos de passar uma temporada viajando pelo mundo e queremos aproveitar enquanto o Dylan ainda não está em idade escolar.

A viagem, longa, muita longa, foi uma delícia. Só nós dois, batendo papo, trocando idéias, lendo, eu dormindo no colo dele, ele dormindo no meu colo. Tivemos que comprar mais comida no avião, o que acabou saindo quase 50 doláres no final… então lição para a próxima: Comprar comidinhas e lanchinhos fora do avião. Depois de quase 12 horas, chegamos em solo havaiano.

Na ilha de OAHU.

O Havaí é o mais novo estado americano, sim, pra quem não sabe, ele faz parte dos Estados Unidos desde 1959. E além da sua paisagem paradisíaca é atualmente conhecido por ser o local de nascimento do presidente Barack Obama.  Oahu, a ilha que nós fomos, é a terceira maior ilha entre as Ilhas Havaianas e é a ilha mais populosa do estado do Havaí, com cerca de 1 milhão de habitantes. A Capital, Honolulu, fica na parte leste da ilha. E pros fãs de Lost, é onde foi filmada a maior parte das cenas do seriado. O fuso horário em relação a DC é de 6 horas a menos.

“Bem vindos a Ilha da Fantasia”

Quando eu saí do avião, minha primeira pergunta foi: Cadê o Mr. Rourke e o Tatoo?(Alguem lembra desse seriado?) O namô riu. E aí aconteceu a minha primeira decepção em solo havaiano. Eles não te esperam com o lei – o colar de flores(foto ao lado), como mostram nos filmes. Você pode comprar o lei, no quiosque ao lado da esteira de bagagens e custa de 10 a 20 dólares, dependendo do modelo. A não ser que alguém vá te buscar no aeroporto ou tenha uma equipe de turismo receptivo te esperando, apaga essa parte do sonho, pra não ficar decepcionad@.

Resolvi não deixar isso interferir no resto da viagem.. e  depois de pegar as malas, fomos para a ALAMO para pegar o carro que alugamos. Já na saída do aeroporto o calorzinho gostoso e um céu azul nos esperavam. Chegamos na locadora de carros e o atendimento foi bem rápido, mas na hora de pegar o carro, uma fila enorme. Tempo de espera: 30 minutos. Nada animador para quem estava já a mais de 12 horas na “estrada”. Eu já ia me preparar pra reclamar, mas como estava de lua de mel, tudo eram flores e sentei pacientemente para esperar pelo carro. Eis que 20 minutos depois, a mocinha nos pergunta se a gente quer um carro conversível, ao invés do econômico que a gente tinha alugado.

Eu perguntei: -Quanto custa o upgrade?

Ela: -Nada! Mesmo preço do econômico pra vocês, porque não teremos ecônomico tão cedo.

Claro que aceitamos, sem nem pensar se a mala ia caber no porta malas minusculo… mas super namô, fez caber.

Ganhei o dia… e minha paixão pelo Havaí começou ali. No estacionamento da locadora de carros.

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O post Lua de Mel no Havaí Parte 2 – A viagem e a Chegada apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Tudo começou quando a minha mãe ligou avisando que meu padrasto não ia precisar operar a coluna e ela estava liberada para vir para o aniversário do Dylan em Junho. Isso queria dizer, que ao invés de 1 semana, ela poderia ficar 1 mês. Com isso, começamos a pensar, que já que ela estaria aqui, poderíamos tentar fazer uma viagem a dois, sem o Dylan, já que entre a minha mãe e a mãe do namô, estavamos confiantes de deixá-lo por aqui. A decisão de viajar sem o bebê é muito difícil

Eu tinha algumas premissas. Nosso destino tinha que:

– ser um lugar quentinho

– ter praia

– ter vôos frequentes para DC(em caso de emergência e termos que voltar correndo)

– ser longe o suficiente para nos “desligarmos”

– ser perto o suficiente para aproveitarmos em apenas 4 dias

– ter boas conexões de celular e internet

Aí começamos a fazer a listinha.

– Bora Bora no Tahiti

– Maui ou Oahu no Havaí

– Santorini na Grécia

– Puerto Valarta ou Cancún no México

– Negril na Jamaica

– Key West, Florida

Já viu que quando eu sonho, eu não economizo né? Já dizia o samba da Mocidade “Sonhar não custa nada!”

Depois de muito pensar, fomos eliminando, baseados nas premissas acima. Bora Bora, só tinha vôos em dias específicos, era muita viagem para poucos dias. Grécia, mesma coisa. México, o namô andava meio impressionado com as noticiário e achou melhor deixar pra outra vez. Com isso, ficamos entre Jamaica, Key West, que a gente já tinha ido anteriormente e Havaí.

Eis que a decisão foi tomada pelo destino. Recebi um email do meu cartão de milhas da United, que até o fim de maio, poderia retirar passagens para o Havaí, com milhas reduzidas. Liguei pro namô e perguntei: Quer ir pro Havaí? Ele topou na hora!

Chequei as datas pra combinar com a vinda da minha mãe e marquei as passagens: 13 a 17 de maio! Elas nos custaram a bagatela de 20 doláres, para cobrir as taxas. Com as passagens compradas, era hora de procurar hotéis e um carro para alugar e decidir o que faríamos por lá.

Queria inicialmente ir pra Maui, mas acabamos decidindo por Oahu, pra poder conseguir monitorar avós e D. pelo telefone e internet e sermos achados em caso de emergência.

Fui fuçar o blog da Lúcia Malla, que mora lá no Havaí e tem um post sensacional, com um roteiro de 4 dias em Oahu. Enquanto estiver por lá, se delicie nas fotos maravilhosas que o marido dela, Andre Sealle, tira. Várias estão ilustrando o post e é possível se perder pelo blog dela só vendo fotos. Aproveitei que tinha ele no twitter e pedi dicas de hotel pra ficar. Ela me respondeu:

“Se preço não for problema o Royal Hawaiian, o Hilton Village ou o Outrigger Reef. Se quiser ficar + longe mas + “a sós”, o resort do Kahala.” O Kahala Resort fica na beira da praia depois de Diamond Head, tem golfinhos. É + afastado. Waikiki tem + agito e + opções. “

Como nós já tinhamos economizado uma boa grana nas passagens, decidimos ir para um hotel bem legal. E aí, de novo, meus cartões de pontos me ajudaram a decidir, eu tinha pontos suficientes para trocar por uma noite de hotel e o Hilton Village estava com uma promoção, de upgrade. Pegamos um quarto com vista total para o mar(as opções era vista para o estacionamento, vista para o jardim, vista parcial do mar e vista total do mar). Com uma noite já comprada, já que ele ficava numa área bem específica no Priceline, fui tentar as outras três noites, pra ver se conseguia um preço bacana. Mas o Priceline não me deixava fazer “bids” neste hotel. No fim das contas, descobri que se eu fizesse um pagamento antecipado(sem direito a cancelamento, veja bem!) eles davam um desconto de quase 60 doláres por noite. Mas detalhe, a reserva tem que ser feita pelo menos com 7 dias de antecedência. Decidido! Fizemos as reservas, no mesmo quarto com vista total para o mar.

A última coisa que faltava era o aluguel do carro. Decidimos alugar um carro para ficar fácil de se locomover e fazer passeios por nossa conta. Fui em busca de promoções. Internet está aí pra isso. Consegui um desconto de 20% por ser cliente de milhagens da American Airlines na ALAMO. Alugamos um carro compacto, 4 diárias, por 130 doláres com todas as taxas. Nosso seguro aqui, cobre seguros de carro alugado, então a gente não precisava pagar quase o dobro só de seguro quando aluga, o que é uma mão na roda.

Com tudo reservado, faltava só decidir o que fazer por lá… e eu só tinha duas coisas na lista:

– Praia e um Luau tipicamente Havaiano.

Volto em breve, contando como foi a chegada lá.. as surpresas… as dicas. E minhas impressões. E muitas fotos!!!

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O post Lua de Mel no Havaí Parte 1 – A Escolha e os Preparativos apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.