Arquivo para Grand Canyon - Aprendiz de Viajante https://www.aprendizdeviajante.com/categoria/destinos/america-do-norte/estadosunidos/arizona/grandcanyon/ Viaje bem para Viajar Sempre. Dicas e Roteiros de Viagem. Tue, 17 Jul 2018 20:50:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 https://www.aprendizdeviajante.com/wp-content/uploads/2019/12/cropped-aprendizdeviajanteico-32x32_.png Arquivo para Grand Canyon - Aprendiz de Viajante https://www.aprendizdeviajante.com/categoria/destinos/america-do-norte/estadosunidos/arizona/grandcanyon/ 32 32 Grand Canyon com crianças https://www.aprendizdeviajante.com/grand-canyon-com-criancas/ https://www.aprendizdeviajante.com/grand-canyon-com-criancas/#comments Mon, 03 Dec 2012 23:00:00 +0000 http://www.aprendizdeviajante.com/?p=16911 Se você pensa em visitar o Grand Canyon com crianças, esse post é pra você! Quando marquei a nossa viagem ao Grand Canyon, comecei a pesquisar o que seria legal fazer com os meus filhos, e estou compilando as dicas todas aqui, para várias faixas etárias. Já sabia que muitas das atividades no Parque Nacional […]

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Se você pensa em visitar o Grand Canyon com crianças, esse post é pra você! Quando marquei a nossa viagem ao Grand Canyon, comecei a pesquisar o que seria legal fazer com os meus filhos, e estou compilando as dicas todas aqui, para várias faixas etárias. Já sabia que muitas das atividades no Parque Nacional não seriam adequadas para os meus filhos, que estavam com 5 anos e 1 ano na ocasião. Eles são ainda muito pequenos para curtir grande parte dos atrativos da região, que são trilhas super íngremes, passeio em corredeiras, trilhas em mulas, enfim, coisa pra criança mais velha que já sabe nadar, se equilibrar numa mula e consegue encarar uma trilha sozinha. Pra quem vai com as crianças pequenas é importante também avaliar a questão da segurança, e pensar muito bem se o seu filho vai te deixar preocupado(a) a viagem inteira ou não. Mas com certeza o Grand Canyon é incrível e a Julia (de 5 anos) ficou muito impressionada.

julianograndcanyon
Julia no Grand Canyon: aqui no mirante Mather Point

Segurança: quando comecei a pesquisar atividades adequadas para a idade dos meus filhos em fóruns online, comecei a ver um monte de relatos de pais que ficaram apavorados em suas visitas ao Grand Canyon com crianças pequenas. O motivo: você chega ao Grand Canyon, olha para baixo e são mais de mil metros de altura até a base do canyon. São dezenas de pontos de observação, alguns com grades, outros sem grade quase nenhuma, e ainda pontos com grades que são suficientes para adultos, mas que uma criança passa por entre as barras facilmente. E apesar de muitas placas avisando a todos os visitantes para não passarem das grades, muita gente fica na beirinha das pedras no abismo, tirando fotos como se estivesse na borda de uma piscina, inclusive com os filhos. Vi uma família com as filhas de uns 6-8 anos de idade sentadas nas grades pelo lado de fora. Sinceramente não sei o que as pessoas pensam, todos os anos morrem 2-3 pessoas em média por causa de quedas no Grand Canyon. É pouco considerando o número de visitantes, claro, mas deveria ser mais que suficiente pra assustar esse pessoal que acha que nada vai acontecer. Portanto, se o seu filho é daqueles que decide sair correndo e você tem que correr que nem doido atrás dele, o Grand Canyon pode não ser uma boa opção de destino. No nosso caso a Julia tem medo de chegar perto da beirada, e o Eric ficou o tempo todo que estávamos nos mirantes preso no carregador de bebê ou carrinho. Se ele já estivesse andando e não quisesse ficar preso, eu não teria nem ido, porque ia ficar muito nervosa com ele andando solto por lá (ele com 1 ano passaria embaixo das grades facilmente).

misuras no grand canyon
Misuras no Grand Canyon – olhem aí um pedaço sem grade!

Junior Ranger Program: Para quem lê e entende inglês razoavelmente, tem o programa Junior Ranger para crianças a partir de 4 anos. Você vai a um dos Centros de Visitantes (Visitors Centers) dentro do Parque Nacional e pede o livrinho do programa. Funciona assim: eles dividem as atividades por idade e dão nome aos grupos, então de 4-7 anos as crianças são “Ravens”, de 8-10 anos são “Coyotes”, e a partir de 11 anos, são “Scorpions”. O livreto tem atividades para todos os grupos que tem que ser preenchidas de acordo com a faixa etária e depois levadas para um dos Park Rangers verificar e assinar. No caso da Julia, ela é uma Raven, então tinha que completar 4 atividades (a maioria das atividades envolve desenhar ou escrever algum fato geológico, histórico ou biológico do Grand Canyon) e assistir uma apresentação de um dos Rangers do parque. São várias apresentações por dia com temas diversos, que você encontra no jornalzinho do parque que eles dão na entrada ou no próprio Centro de Visitantes. Nós fomos na apresentação de 11 da manhã, que tem apenas 30 minutos, é uma das mais curtas (a maioria tem 1 hora de duração). O Ranger falou sobre a formação e história do Grand Canyon, dos tipos de rochas, muita coisa interessante. A Julia tinha que escrever no livro (eu escrevi pra ela) 1 coisa que ela tinha aprendido na apresentação, e depois levar o livro pro Ranger assinar. Ele olhou tudo, escreveu o nome dela num “diploma” que tem atrás do livro e depois de um “juramento” com todas as crianças que tinham completado as atividades, distribuiu os cobiçados broches de Junior Park Ranger (as badges). As crianças todas adoraram a apresentação, a Julia achou o Ranger o máximo (ele era super simpático com as crianças) e saiu de lá toda orgulhosa da sua badge de Junior Ranger. Esse programa tem em outros Parques Nacionais nos EUA, vimos por exemplo um menino que tinha a badge de Junior Ranger do parque Yosemite também, dá pra fazer uma coleção a medida que a criança for visitando outros parques.

julia no junior ranger program
Julia no Junior Ranger Program do Grand Canyon: a apresentação do Ranger, ela desenhando no livrinho de atividades, o Ranger assinando o livro, o broche e o diploma!

Trilhas: a maioria das trilhas do Grand Canyon tem um nível de dificuldade bem razoável por um motivo muito simples: são super íngremes. Você começa a trilha descendo, mas depois logicamente tem que encarar a subida na volta. Então não são trilhas adequadas para crianças pequenas, que vão ficar cansadas e tem que ser carregadas, a não ser que você já esteja muito acostumado em fazer isso (e lembre-se que a altitude também influi). Não dá pra descer até o fundo do canyon e voltar ao topo no mesmo dia. A forma menos cansativa para quem quer descer até o fundo do canyon é de mula, mas para isso as crianças tem que ter altura mínima de 1.40m e entender instruções e falar inglês. Os passeios de mula são super populares e as reservas são feitas com até 13 meses de antecedência, veja aqui. A trilha mais fácil e acessível para quem vai com crianças é a Rim Trail, que é a trilha plana que vai de mirante em mirante do South Rim e começa no Mather Point (o mirante mais acessível e popular), pertinho do Centro de Visitantes. Grande parte dessa trilha é pavimentada, portanto é possível andar com carrinhos de bebê e cadeiras de roda. Mas nem todos os trechos tem grades, muitas vezes você anda bem perto da beirada do canyon.

trilha bright angel
Trilha Bright Angel no Grand Canyon, quem vai encarar?

Animais: vimos Elks e cervos várias vezes nas ruas do South Rim, três vezes de manhã espalhados pelas rotas do ônibus e uma vez de noite, dirigindo na estrada que vai do parque para Tusayan, onde estávamos hospedados. Claro que não é garantido que você vai ver elks ou cervos, mas eles estão na área. Cuidado na hora de dirigir, principalmente no final do dia, na hora que o sol se põe é quando eles são mais frequentes. Vimos muitos corvos e alguns esquilos, também comuns no parque. Eu queria ter mesmo visto um Condor, mas eles ainda são poucos, apesar da população estar aumentando.

elks no grand canyon
Elks no Grand Canyon South Rim, perto de Trailview Overlook

Rafting: existem diversos tipos de passeios de barco no rio Colorado, passando ou não pelas partes mais perigosas do rio (que tem corredeiras níveis 8). Crianças a partir de 4 anos podem participar de alguns dos passeios. A maioria dos passeios curtos (de 1 dia ou menos) sai de Page, cidade que fica 3h de carro do South Rim (Borda Sul). A empresa Colorado River Discovery é autorizada pelo Parque a oferecer os passeios. Para passeios de longa duração (3 a 18 dias), consulte a lista no site do parque nacional, as idades variam de acordo com o passeio e empresa. O meu marido fez um passeio desses quando tinha 10 anos de idade e até hoje diz que foi o máximo (pena que ele não sabe qual foi a empresa que organizou o passeio!).

misuras em mohave point
Gabe, Eric e Julia em Mohave Point, na Hermit Route

Acampamento: uma forma de visitar o Grand Canyon que muitas crianças vão curtir é acampando. Tem campings dentro do Parque Nacional, mais particularmente na Grand Canyon Village, que é o centrinho comercial e turístico do South Rim. Um dos campings, chamado Trailer Village, é para quem aluga motorhome ou RV.

Gabe e Eric no Abyss
Gabe e Eric no mirante Abyss (Abismo), na Hermit Route – uma criança passa fácil no meio dessa grade

Bicicleta: para quem curte pedalar, o aluguel de bicicletas é uma opção: a empresa aluga bicicletas para crianças a partir de 8 anos de idade ou então você pode alugar um trailer pra puxar as crianças na sua bicicleta. Claro que as bicicletas só ficam na parte de cima do Grand Canyon e não descem nenhuma trilha, mas é mais uma opção pra quem prefere pedalar do que andar ou pegar o ônibus gratuito (shuttle) que circula entre os mirantes.

no onibus grand canyon
Gabe, Eric e Julia no ônibus gratuito no Grand Canyon

Mirantes: a forma mais fácil para quem quer ver o Grand Canyon com crianças é ir de mirante em mirante usando o seu próprio carro (na direção leste, até Desert View) ou pegando um dos ônibus (shuttles) gratuitos do parque que fazem o passeio pela Hermit Road, até o mirante Hermits Rest (essa rota abre para carros nos meses do inverno, de dezembro a fevereiro). Os ônibus inclusive são acessíveis para cadeiras de roda. Carrinhos de bebê tem que ser fechados quando você entra no ônibus.

onibus no grand canyon
Ônibus gratuito (shuttle) no Grand Canyon South Rim

Yavapai Geological Museum: um pequeno museu geológico fica dentro de Grand Canyon Village, o museu Yavapai. Nós acabamos não visitando, mas ouvi elogios de outras crianças que estavam participando do Junior Ranger Program.

familia misura no grand canyon
Nós no Grand Canyon, anfiteatro de Mather Point depois de uma apresentação do Ranger

Filmes: no Centro de Visitantes principal tem um filme de 20 minutos chamado Grand Canyon: A Journey of Wonder que dizem nos fóruns que pesquisei é muito bonito, mas nós não assistimos. Na cidade de Tusayan tem o filme IMAX da National Geographic, chamado Grand Canyon: the Movie, que dura 30 minutos.

Comida: as lanchonetes e restaurantes dentro do South Rim ficam concentradas na Grand Canyon Village (restaurantes, buffet e lanchonetes-mercadinho), Desert View Watchtower (lanchonete com algumas opções de sanduíches quentes) e Hermits Rest (somente opções refrigeradas ou industrializadas). É bom levar sempre alguma coisinha para comer na mochila ou bolsa, caso a fome das crianças aperte no meio do caminho (as distâncias podem ser longas). Água potável é grátis dentro do Parque, eles incentivam todos os turistas a trazerem suas próprias garrafas e enchê-las com a água do parque.

lanchonete desert view
Gabe e Eric na lanchonete de Desert View, Grand Canyon South Rim

Banheiros: nem todo mirante tem banheiros, eles são bem espalhados, então vale a pena lembrar sempre as crianças que é melhor usar o banheiro quando ele estiver por perto. A maioria dos banheiros do parque tem trocador para bebês dentro do banheiro feminino, localizado dentro do banheiro para deficientes, ou então dentro do banheiro de família. Os banheiros estavam razoavelmente limpos e sem mau cheiro, mas nós visitamos quando estava bem frio, não sei como fica no verão.

Passeio de helicóptero: não existe idade mínima para fazer esse passeio, até bebês podem ir no colo (e não pagam pra ir no colo). Só vai depender se o(s) seu(s) filho(s) tem medo ou não. Infelizmente a minha filha não quis ir de jeito nenhum, o que acabou fazendo com o que o meu marido e o meu filho mais novo ficassem em terra com ela. No vôo que eu fiz, fui acompanhada por um pai com seus três filhos adolescentes, que acharam o passeio o máximo. Veja aqui como foi o meu passeio de helicóptero no Grand Canyon.

E você, já foi ao Grand Canyon com crianças? Tem alguma dica?

Não deixe de ler o Guia para visitar o Grand Canyon, que a Cláudia escreveu com todas as informações para quem vai visitar, com crianças ou sem.


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Grand Canyon de Helicóptero: um passeio imperdível https://www.aprendizdeviajante.com/grand-canyon-de-helicoptero-um-passeio-imperdivel/ https://www.aprendizdeviajante.com/grand-canyon-de-helicoptero-um-passeio-imperdivel/#comments Mon, 26 Nov 2012 21:53:41 +0000 http://www.aprendizdeviajante.com/?p=16912 Um passeio de helicóptero no Grand Canyon estava no topo da minha lista de coisas pra fazer na nossa viagem pelo Arizona semana passada. Como o Grand Canyon é obviamente enorme e para dar uma voltinha do South Rim (onde nós estávamos) até o North Rim seriam horas e horas de carro (sem contar que […]

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Um passeio de helicóptero no Grand Canyon estava no topo da minha lista de coisas pra fazer na nossa viagem pelo Arizona semana passada. Como o Grand Canyon é obviamente enorme e para dar uma voltinha do South Rim (onde nós estávamos) até o North Rim seriam horas e horas de carro (sem contar que o North Rim está fechado nessa época do ano), a melhor pedida é mesmo ver o Grand Canyon de helicóptero. Só assim dá pra ter uma visão panorâmica desse canyon incrível que ocupa uma área de mais de 400 km de leste a oeste e elevações de quase 2 mil metros. Seriam dias e dias de trilhas e viagem de carro pra cobrir a mesma área que fizemos em 45 minutos de vôo. Pra quem está em Las Vegas e quer dar um pulinho até o Grand Canyon, o passeio de helicóptero é a forma mais rápida de fazer essa visita (e tem algumas outras vantagens que vou contar adiante).

Fiz o passeio a convite da Viator.com, que é uma operadora que oferece diversos passeios na região (e muitas opções de vôos de helicóptero, balão ou aviões), e o parceiro deles para os vôos de helicóptero no South Rim é a Maverick, que é uma empresa bem grande que tem uma frota enorme de helicópteros novinhos em folha (eles compraram mais de 100 helicópteros atendendo as novas normas de ruído que o Parque Nacional vai colocar em vigor daqui alguns anos e ainda estão recebendo os helicópteros novos direto da fábrica). Então se você voar com as outras duas empresas que também fazem esses vôos no South Rim, vai estar voando em helicópteros mais antigos.

helicoptero da maverick
O helicóptero da Maverick nos esperando no aeroporto em Tusayan

Rota: Como eu estava no South Rim, que é a parte do Grand Canyon dentro da área do Parque Nacional, existem várias restrições impostas pela administração do parque ao trajeto que o helicóptero pode fazer, horários, quantos vôos, e o helicóptero não pode pousar no chão do Grand Canyon. No South Rim eles fazem 2 passeios, que são as 2 rotas aprovadas pelo Parque Nacional: um vôo de 25 minutos que vai e volta pelo mesmo caminho, sobrevoando o rio Colorado na parte oeste até o North Rim; e um vôo de 45 minutos que faz um círculo ao redor da área inteira do Parque Nacional, cruzando o rio Colorado na parte leste e oeste, passando por cima do encontro do rio Colorado com o Little Colorado (lindo, de água azul turquesa!) e depois pelo North Rim, que foi o passeio que eu fiz. Recomendo muito o passeio de 45 minutos, a diferença de preço é pequena ($30 dólares de um pro outro) e você vê muito mais. Já os vôos que partem de Las Vegas vão até o Grand Canyon West, que é a parte do Grand Canyon que fica dentro de uma reserva indígena e não existem tantas restrições – esses vôos inclusive podem pousar no chão do canyon (tem diversos tipos, a maioria não pousa dentro do canyon, só os mais caros!). O Thiago do blog Rodei fez esse passeio de Las Vegas ao Grand Canyon West, confiram: Um pulinho no Grand Canyon.

Operação: Os vôos de helicóptero que fazem o passeio pelo South Rim saem do aeroporto de Tusayan, cidadezinha micro que fica 3.2 km da entrada do Parque Nacional (e onde nós ficamos hospedados). São 3 empresas que fazem o passeio que tem terminais nesse aeroporto, a Maverick tem um terminal próprio que opera o ano inteiro. Eles tem um limite de vôos que podem fazer por ano (determinado pela administração do Parque), e segundo o funcionário com quem conversei, eles fazem em média 50 vôos por dia no verão e em torno de 12 vôos por dia nessa época do outono-inverno. Então se você vai no verão, faça a sua reserva o quanto antes, porque ele disse que tem muita gente que chega lá e não encontra vaga.

aeroporto tusayan
Chegando no aeroporto em Tusayan e o terminal da Maverick

Horários: Outra dica que ele deu: durante o verão, a melhor hora do dia para voar é de manhã, quanto mais cedo melhor, por causa da visibilidade e porque tem menos turbulência. À medida que o dia vai esquentando (e no chão do canyon as temperaturas chegam a mais de 40 graus), o ar quente que sobe vai causando mais turbulência, e muitas vezes a poluição de grandes cidades é empurrada até o Grand Canyon, piorando a visibilidade. Mas ele garantiu que quando as condições estão ruins eles cancelam os vôos, porque eles não querem ninguém passando mal lá em cima e depois brigando pra ter o dinheiro de volta 😉 No outono-inverno a visibilidade costuma ser boa o dia inteiro e quase não tem turbulência porque não tem o ar quente subindo do canyon: realmente eu achei o meu vôo bem tranquilo (foi as 11 da manhã). O único problema nessa época é se nevar, aí os vôos são cancelados. Não existe uma fórmula pra evitar um cancelamento devido ao mau tempo, o que você pode fazer é marcar o seu vôo assim que chegar ao Grand Canyon, pois aí se der azar de pegar tempo ruim nesse dia e o vôo for cancelado, você tem tempo de remarcar (pra quem vai ficar um dia somente não tem jeito).

Preparação: na reserva você tem que informar o seu peso e a empresa é que vai calcular a distribuição dos passageiros dentro do helicóptero de acordo com o peso dos passageiros. Por causa disso não dá pra você pedir pra sentar num lugar específico, vai ser de acordo com o seu peso e o de todo mundo que estiver voando com você. Cada helicóptero tem lugar para 7 pessoas. Cada cadeira tem um cinto de segurança de 5 pontas, afivelado na altura da barriga, e fones de ouvido anti-ruído com microfone para que você possa ouvir o piloto e as demais pessoas (e fazer perguntas se quiser). Chegando no terminal (eles pedem 30 minutos de antecedência) você faz o check-in, eles te pesam (nem adianta mentir o peso na hora da reserva!) e dão uma listinha de precauções pra você ler. Nada assustador, questão mesmo de bom senso. No terminal eles tem sofás, banheiros, uma lojinha de souvenirs, algumas máquinas que vendem bebidas e besteirinhas pra comer. O helicóptero tem ar condicionado e aquecimento, portanto tanto no verão quanto no inverno você só precisa usar roupas que usaria dentro de um carro com ar ou aquecimento ligado.

Como é o vôo: um pouco antes da hora marcada o piloto chama todo mundo pelo nome, se apresenta, e começa a explicar algumas normas de segurança. O piloto do meu vôo foi o Jason, muito simpático, fazendo gracinhas com os adolescentes que foram que ele ia virar o helicóptero de cabeça pra baixo (a minha filha ficou logo espantada, tive que dizer pra ela que não era verdade). Depois disso fomos todos lá pra fora, tiramos fotos em frente ao helicóptero, ele mostrou como abrir a porta em caso de emergência, como afivelar o cinto, mostrou os fones, etc. Então foi nos dizendo onde cada um ia sentar, e fomos entrando. Eu fiquei na janela do lado direito, na fileira de trás. O nosso vôo saiu quase lotado, tinha apenas um assento livre do meu lado.

entrando no helicoptero
Eu entrando no helicóptero para o passeio pelo Grand Canyon

Depois que todo mundo estava pronto, ele ligou o helicóptero. A hélice começou girando lentamente e à medida que ia ganhando velocidade o barulho ia ficando mais alto, mas nada demais pra quem está usando os fones. E rapidinho o helicóptero saiu do chão, ficamos voando assim no mesmo lugar baixinho até o piloto receber a autorização para voar, e aí sim, partimos.

Começamos voando por cima das árvores da floresta que fica ao redor do Grand Canyon, essa hora foi a que o helicóptero vibrou mais. Não chegou a ser uma turbulência, apenas uma vibração. O piloto foi falando da história do canyon, procuramos alguns animais na floresta, mas não vimos nenhum. O Grand Canyon ia ficando mais perto do lado esquerdo, estávamos voando paralelamente a borda do South Rim, rumo ao leste.

aproximando grand canyon
Nos aproximando da borda do Grand Canyon (South Rim)

E aí ele pergunta se estamos preparados para mergulhar no Grand Canyon…o helicóptero vai se aproximando da borda do canyon…e assim, de repente, a floresta some embaixo do helicóptero e você está sobrevoando o vazio, um salto dentro de milhões de anos de rocha escavada pelo rio. É um momento fantástico, pra mim foi o melhor do vôo!

entrando no grand canyon
Helicóptero entrando no Grand Canyon, a Desert View Watchtower lá longe, pequenininha

A partir daí o helicóptero vai sobrevoando os canyons, o piloto comentando as formações rochosas, passamos por cima do rio Colorado, na parte leste…

rio colorado grand canyon
O rio Colorado no Grand Canyon, leste do Parque Nacional

Avistamos o canyon do Little Colorado, voamos por cima do encontro dos dois rios. Vimos barcos com o pessoal fazendo rafting nesse trecho, eu não tenho coragem, meu marido fez quando era criança e lembra até hoje da água turquesa do Little Colorado e depois da água verde escura do Colorado (nos dias que estivemos lá a água estava marrom porque estavam abrindo as comportas da represa e fazendo simulações de enchentes, uma pena).

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Os rios Little Colorado e Colorado no Grand Canyon

Num instante estávamos sobrevoando o North Rim, que por ser mais elevado que o South Rim, recebe mais chuva – e mais neve – e tem uma floresta mais densa e com árvores diferentes das encontradas no South Rim. O piloto comentou que dependendo da quantidade de neve que cai no inverno, na segunda semana de maio mais ou menos, a neve derrete rapidamente e se formam centenas de cachoeiras temporárias, deve ser um espetáculo!

chegando north rim
Chegando ao North Rim do Grand Canyon, na última foto a pedra chamada Tower of Ra

Depois de voarmos por cima de uma parte do North Rim descemos por uma parte bem larga do canyon rumo ao sul chamada Dragon Corridor, vimos um pedaço que tem a Vishnu Schist, uma das rochas mais antigas do mundo expostas no fundo do canyon (1.7 bilhões de anos!), e sobrevoamos novamente o rio Colorado, numa parte de corredeiras (nível 8 de 10!). E assim, de repente, já estávamos no final do passeio, fiquei chocada como passou rápido!

north rim vishnu schist
O Grand Canyon North Rim é mais verde. Na última foto, a rocha chamada Vishnu Schist, de 1.7 bilhões de anos

Deixamos o Grand Canyon para trás, passando novamente por cima da floresa, até aterrisarmos novamente (e suavemente!) no aeroporto de Tusayan. Deu pra ver porque eu achei esse passeio imperdível?

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Tchau Grand Canyon, chegando ao South Rim

Depois do vôo: eles nos deram as nossas fotos com o helicóptero e você pode comprar o vídeo do passeio – tem uma câmera na frente do helicóptero que filma todo o seu trajeto, e eles colocam num DVD. Não é um vídeo genérico, é um vídeo do seu passeio específico, e tem o áudio gravado da cabine também – o que o piloto e as pessoas falaram durante o vôo. Muito legal! Estou aguardando autorização pra colocar um pedaço desse vídeo aqui.

lumisura-helicoptero
Eu na chegada do passeio

Foram 45 minutos incríveis, um dia vou repetir com a família toda (dessa vez a minha filha ficou com medo e não quis ir!), recomendo muitíssimo!

Se animou a voar também? Já fez esse passeio? Perguntas e comentários são sempre bem-vindos.

Não deixe de ler o Guia para visitar o Grand Canyon, que a Cláudia escreveu com todas as informações para quem vai visitar e o post Grand Canyon com crianças, se você vai com os seus filhos.

Informações úteis:

(para ver tweets e fotos dessa viagem ao Arizona que eu fui colocando em tempo real, procure pela hashtag #advinarizona no Twitter e no Instagram)


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Guia para visitar o Grand Canyon https://www.aprendizdeviajante.com/guiaparavisitarograndcanyon/ https://www.aprendizdeviajante.com/guiaparavisitarograndcanyon/#comments Fri, 08 Oct 2010 03:18:52 +0000 http://www.aprendizdeviajante.com/?p=1823 Depois de algumas visitas ao Grand Canyon e cada vez mais maravilhada com a atração, resolvi fazer este post em forma de FAQ para tentar responder as perguntas que me fazem sempre. Já ficamos hospedados dentro do parque e fora dele. Já passamos algumas horas em uma viagem e na próxima reservamos alguns dias. Para […]

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Depois de algumas visitas ao Grand Canyon e cada vez mais maravilhada com a atração, resolvi fazer este post em forma de FAQ para tentar responder as perguntas que me fazem sempre. Já ficamos hospedados dentro do parque e fora dele. Já passamos algumas horas em uma viagem e na próxima reservamos alguns dias.

Para entender o Grand Canyon

O Grand Canyon é um daqueles monumentos da natureza que impressiona pelas suas proporções. Ele tem 276 milhas ou 446 kilômetros em comprimento, 9 a 18 milhas ou 15 a 29 Km de largura e mais de 1 milha ou 1.6 Km de profundidade. O Grand Canyon tem 3 “Rims”, dois deles: South Rim e North Rim, que ficam dentro do Grand Canyon National Park e o West Rim, que até pouco tempo era pouquíssimo explorado que fica dentro de uma reserva indígena. O Grand Canyon recebe uma média de 5 milhões de turistas todo ano e fica dentro do estado do Arizona.

O South Rim é o mais popular e recebe a grande maioria de turistas, em torno de 90% segundo a “National Parks Association”.

1. Como chegar no Grand Canyon?

 O mais comum é pegar um avião até uma cidade próxima, alugar um carro ou de excursão e ir até o Grand Canyon. Para o South Rim existem opções também de ir de trem, fazer um passeio de helicóptero (veja o relato da Lu Misura sobre o passeio de helicóptero no Grand Canyon) ou mesmo ir de avião até um aeroporto dentro do parque, mas estas são opções mais caras.

Panorama do Grand Canyon em Desert View

As cidades mais próximas ao Grand Canyon que tem vôos regulares são:

Flagstaff, Arizona (FLG)
Phoenix, Arizona (PHX)
Las Vegas, Nevada (LAS)

De Trem, a Amtrak chega até Flagstaff e tem um Shuttle para o Grand Canyon. E há também um passeio de trem com a Grand Canyon Rail Road muito bonito entre Williams, AZ e o Grand Canyon que pode ser feito em um dia e custa US$70 ida e volta na classe econômica, US$ 140.00 na 1a Classe, US$ 170.00 no Deck de observação e US$190.00 no Luxury Parlor. Atenção: Crianças menores de 15 anos só são permitidas na econômica ou 1a classe.

Para ir do South Rim para o North Rim do Grand Canyon National Park de transporte público o Trans Canyon Shuttle (928-638-2820) tem 1 viagem por dia em cada direção. O tempo total de viagem é de 4 1/2 hours em cada direção.

Há excursões saindo de Las Vegas que custam em torno de US$140.00 e saem bem cedinho da cidade, antes das 6 da manhã e voltam bem tarde da noite – 21:00-22:00. É super cansativo, você para por poucos minutos em apenas alguns pontos porque a maior parte da viagem é a ida e volta, mas quem está pensando em fazer um bate e volta, acho melhor do que ir de carro.

2. Quanto tempo leva de carro?

Grand Canyon

 

O tempo aqui é aproximado, não contando com eventuais paradas ou engarrafamento.

Grand Canyon West (SkyWalk)
Atenção: Siga as direções da página do SkyWalk. O GPS te leva por um caminho mais longo. Mas se quiser usar o GPS, coloque Grand Canyon West Airport, que é onde você terá que estacionar.

Las Vegas, Nevada (LAS) – 122 milhas/ 197 Km – 2:30h
Flagstaff, Arizona – 227 milhas/ 365 Km – 4:30h
Phoenix, Arizona – 274 milhas/442km – 6:00 h

South Rim
Atenção: Coloque no GPS Grand Canyon Village, AZ ou Tusayan, AZ.

Williams, Arizona – 60 milhas/ 97km – 1:00h
Flagstaff, Arizona – 80 milhas/ 128 Km – 1:30h
Phoenix, Arizona – 224 milhas/ 361 km – 3:40 h
Las Vegas, Nevada – 277 milhas/ 445 Km – 4:30 h

3. Quanto se paga para visitar o Grand Canyon?

Entrada do Grand Canyon
Entrada do Grand Canyon

Para quem vai ao North ou South Rim, o Grand Canyon fica dentro do Grand Canyon National National Park, portanto é preciso comprar um passe. Para quem vai de excursão, normalmente o preço já está incluído no ticket, mas para quem vai de carro, paga-se US$25.00, que é referente ao passe de 7 dias. Para quem vai ao West Rim, de US$43.00 a US$80.00. Veja detalhes na próxima pergunta.

4. Onde fica a Skywalk no Grand Canyon e quanto custa a atração?

A Skywalk fica no West Rim, uma área fora do Parque Nacional e dentro da reserva indigena Hualapai. É preciso dirigir por uma estrada (Diamond Bar Road) que não está pavimentada por cerca de 10 milhas/16 km e estacionar no Aeroporto Grand Canyon West. De lá um ônibus (shuttle) leva até os pontos turísticos do parque.

Sky Walk no Grand Canyon

Para ter acesso a essa parte do Grand Canyon, o passe do National Park não serve. É preciso comprar um ticket separado. Você pode escolher apenas o que te deixa entrar nesta parte do Canyon ou combinar com um ticket para o Skywalk.

  • Grand Canyon West “Legacy”, (Ticket de entrada para o Grand Canyon West): O ticket de entrada custa U$43.05 por adulto (incluindo taxas) e dá acesso a todos os pontos de interesse no Grand Canyon West, bem como estacionamento e um serviço de Shuttle que pára a cada 15 minutos em cada ponto.
  • Ticket para o Skywalk: US$32.05 por adulto. (Incluindo taxas)

Resumindo, para ver a Skywalk você gasta em torno de US$75.10 e um detalhe, na Skywalk não é permitido levar câmeras, celulares ou objetos pessoais. Segundo eles para “preservar o vidro”.

5. Qual a melhor época do ano para visitar o Grand Canyon?

O Grand Canyon pode ser visitado o ano todo, mas é preciso levar em consideração as condições de tempo e temperatura e o seu nível de conforto pessoal quanto ao calor e frio. Como fica no meio do deserto, a temperatura muda bastante durante o dia e a noite durante o ano.

Nos meses de verão, quando o número de visitantes aumenta consideravelmente, a temperatura pode chegar aos 41o C e a noite pode baixar para 16o a 27oC. Então é sempre recomendado beber muita água e levar um casaquinho leve para a noite. Junho é o mês mais seco. Julho e Agosto tem dias com tempestades.

No inverno pode nevar, algumas estradas dentro do parque ficam fechadas e as temperaturas chegam perto de zero a noite. Todos as lojas e centro aos visitantes fecham nos meses de inverno no North Rim. No South Rim, funcionam com limitações. A Skywalk no Grand Canyon West abre 365 dias por ano, de 7 da manhã a 7 da noite.

6. Qual a temperatura média no Grand Canyon?

Temperaturas Grand Canyon

Mês Maxima Minima
Janeiro 19°C / 66°F 5°C / 41°F
Fevereiro 22°C / 72°F 7°C / 45°F
Março 24°C / 75°F 9°C / 48°F
Abril 29°C / 84°F 13°C / 55°F
Maio 34°C / 93°F 18°C / 64°F
Junho 39°C / 102°F 23°C / 73°F
Julho 41°C / 106°F 27°C / 81°F
Agosto 40°C / 104°F 26°C / 79°F
Setembro 37°C / 99°F 23°C / 73°F
Outubro 31°C / 88°F 16°C / 61°F
Novembro 23°C / 73°F 9°C / 48°F
Dezembro 19°C / 66°F 5°C / 41°F

7. Quais os melhores pontos para se ver o por do sol no South Rim?

Pôr do Sol no Powell Point – South Rim

Na maior parte do Grand Canyon é possível ver as cores mudando nos Canyons, mas reconhecidamente Hopi Point e Powell Point são os dois lugares onde se têm uma visão mais privilegiada do pôr do sol. Hopi Point é a escolha se você não tiver com crianças, idosos ou problemas de locomoção. Digo isso, porque o Shuttle que só funciona até no máximo uma hora depois do pôr so sol, não para no Hopi Point e você terá que caminhar de volta para o Powell Point para pegar o ônibus. No Powell Point a visão é maravilhosa. As fotos do pôr do sol neste post foram tirados no Powell Point.

Atenção: Não perca o Shuttle, porque não há iluminação no caminho de volta e a caminhada é longa.

8. Onde se hospedar no South Rim?

El Tovar
El Tovar

Se você resolver ficar hospedado dentro do parque, no que é chamado de Grand Canyon Village, meu conselho é reservar com antecedência no site do Grand Canyon Lodges. A Xanterra é a empresa que gerencia todas as acomodações no local, portanto, não há opções de preços diferenciados em outros sites. Nem perca seu tempo e vá direto a fonte. As opções são:

El Tovar Hotel – mais tradicional e antigo hotel do Grand Canyon, fica há alguns passos do canyon. Na nossa última visita ficamos hospedados nele. Preços variam de US$174.00 a US$426.00
Bright Angel Lodge – Nas nossas visitas quando não ficamos hospedados dentro do parque, usamos o restaurante deste hotel que tem uma vista linda para o Grand Canyon. US$90.00 a US$174.00
Thunderbird & Kachina Lodges – Um pouco mais afastados do ponto de observação do canyon,porém mais modernos. US$170.00 a US$180.00
Maswik Lodge – Também afastado do canyon, eles tem opção de cabines rústicas ou acomodaçoes modernas. US$90.00 a US$170.00
Yavapai Lodge – Fica há alguns minutos de distância do canyon. US$ 107 a US$153.00

Atenção: Todos os preços são para acomodações de até duas pessoas. Crianças até 16 anos não pagam. Cada adulto adicional custa US$9.00

Se você não faz questão de ficar dentro do parque, pode ficar na cidadezinha de Tusayan que fica a 2 km do Grand Canyon.

Veja aqui alguns hotéis recomendados no Booking.com :

Reserve seus hotéis no Grand Canyon:

Holiday Inn Express

Best Western Premier

Canyon Plaza Resort

The Grand Hotel

Canyon Plaza Premier Studio and Apartments

Red Feather Lodge

Red Feather Hotel

 

Vista do Hotel
Vista do Hotel

A cidade de Tusayan, AZ fica a apenas 7 milhas/12 km de distância da vila principal do Grand Canyon. Veja todos os hotéis de Tusayan no Booking.com, mas o preço é quase mesmo que se hospedar dentro do parque. É uma boa opção pra quando todas as opções do parque estiverem lotadas (e isso não é raro de acontecer).

Outra opção é se hospedar em Williams, AZ uma cidadezinha que fica há 97 km do Grand Canyon Village, mais ou menos 1 hora de viagem. Os preços são bem mais acessíveis que os de Tusayan ou do Grand Canyon Village. Há inclusive um hotel e resort da Grand Canyon Railway que é o queridinho de quem vai a região. Veja todos os hotéis de Williams no Booking.com. Combinar uma estada neste hotel com o passeio ao Grand Canyon de trem é uma ótima pedida.

9. O que fazer no South Rim?

1 a 3 horas

Para quem tem apenas poucas horas para aproveitar o South Rim, sugiro estacionar perto do Bright Angel Lodge, fazer uma caminhada pela borda do Grand Canyon e aproveitar para um lanchinho rápido ou um sorvete no Bright Angel Fountain. Outras opções são visitar o Yavapai, Yaki ou Mather points.

Se você veio para aproveitar o pôr do sol, pegue o ônibus gratuito da Rota vermelha para o Hopi ou Powell Point. Não se esqueça de voltar tão logo o sol se vá, porque é o último ônibus do dia.

Metade do dia

Pegue o ônibus gratuito que vai faz a Hermit Rest Route(Rota Vermelha) e pare em alguns pontos. Visite a Trilha do Tempo(Trail of Time) perto do Museu de Geologia Yavapai para ver e tocar as pedras de dentro do canyon. Almoce em um dos hotéis. Visite o Hopi Center em frente ao El Tovar Hotel.

Hopi House

1 dia inteiro

Há passeios de mula, caminhadas por trilhas de níveis variados de dificuldades e vários passeios que podem ser contratados nos hotéis da cidade.
Se estiver de carro, dirija para o lado leste do Grand Canyon para ir até a Desert View, onde fica a torre de observação (WatchTower). No caminho, pare no museu de Tusayan.

WatchTower em Desert View

 

10. O que fazer com crianças no Grand Canyon?

A Lu Misura foi ao South Rim recentemente com os filhos pequenos e escreveu esse post Grand Canyon com crianças dando as dicas para quem vai com os filhos. Tem passeios para várias idades.

11. Vale a pena fazer bate e volta de Las Vegas?

Se a intenção é ir e voltar a Las Vegas no mesmo dia, o ponto do Grand Canyon que fica mais perto é o West Rim, há pouco mais de 2 horas e meia de carro. No West Rim é onde fica a SkyWalk.
Para o South Rim, a opção mais popular e barata, são 4:30 de viagem, pesado para quem quer ir e voltar no mesmo dia, mas que muita gente faz. Há várias empresas de ônibus e turismo em Las Vegas que fazem o trajeto em um dia por US$140.00.

12. O que mais eu preciso saber?

“Deer” em frente ao hotel

– Vale a pena ficar dentro do parque, mas lembre-se que o parque fica em uma região de alta altitude (7000 pés acima do nível do mar no South Rim e 8000 pés acima do nível do mar no North Rim). Algumas pessoas tem problemas para dormir em altas altitudes, principalmente quem tem problemas respiratórios ou do coração. O marido passou mal a noite toda, acordando com falta de ar súbita e descobriu que ele é uma das pessoas que não podem dormir em altas altitudes. Eu e Baby D. dormimos como anjinhos.
– Eles fornecem um mapa na entrada do parque com informações básicas e nos hotéis e lodges, um jornalzinho com informações atualizadas sobre temperaturas, horários de nascer e pôr do sol e várias outras dicas legais.
– Leve sempre água e comida com você. E se estiver dirigindo, encha o tanque antes de entrar no parque.

Perguntas ou sugestões? Deixe nos comentários por favor!

 


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Chegamos no Grand Canyon e se alguém me dissesse que iria visitar esse lugar mágico duas vezes no mesmo ano eu não acreditaria. É uma experiência totalmente diferente visitar no inverno e no final do verão. O lugar continua mágico como sempre, mas a luz, as fotos e até as pessoas fazem com que pareça estar em um outro lugar.

Em janeiro, inverno por aqui, tudo estava coberto de neve, quase não se via verde e era preciso cuidado ao andar pelas ruas e  trilhas só mesmo para os mais intrépidos, já que muitas estavam tomadas pela neve. Todo mundo encasacado, para proteger do frio intenso e algumas fotos só mostram mesmo os olhos e o nariz. Em setembro, o verde está em toda parte, tem atividades todos os dias e pessoas reclamando do calorão, que chega a mais de 40 graus durante o dia, mas que fica confortavelmente na casa dos 20 graus a noite.

Dessa vez ficamos hospedados dentro do parque e  está na fila um post sobre a experiência e dicas de lugares para ficar, de como chegar e o que fazer, que lugares visitar. Deu para curtir tudo com mais calma, reparar nos detalhes e fazer coisas que não conseguimos fazer em janeiro, como ver o nascer do sol.

O D. já está interagindo bem mais e já sabia o que era o Grand Canyon, que já tinha visto em alguns vídeos. Ele veio a viagem inteira falando Grand Canyon, quando perguntado para onde estávamos indo. E enquanto assistíamos ao por do sol, ele soltou um “Wow, that’s amazing!” o que fez todo mundo que estava por perto, rir.

O Grand Canyon é sem dúvida um daqueles lugares em que você fica de queixo caído e se sente um ser minúsculo diante da imensidão do lugar. É um lugar para voltar muitas e muitas vezes.. sempre vai ter o que fazer, um lugar novo para descobrir, uma atividade nova para explorar.

Amanhã continuamos nossa exploração por aqui e depois partimos para um outro Canyon que fica aqui perto e vamos fazer um tour e entrar dentro dele.

Muitas viagens para todos nós!


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Chegamos em Vancouver, depois de pouco mais de duas horas e meia de viagem de Seattle. A estrada não tem muitas surpresas e a passagem pela fronteira foi tranquila, afinal, era terça-feira, meio do dia. Passaportes são obrigatórios, mesmo para Americanos e para Brasileiros, é preciso ter o visto Canadense. As perguntinhas básicas de sempre: Onde vocês moram? Pra onde vão? Quantos dias vão ficar? E estamos liberados.

 A cidade estava cinza, mas o tempo firme. A gente chega por um bairro super bonito… as alamedas arborizadas da Granville Street dão as boas vindas a cidade. Nosso hotel, em downtown, foi um presente de aniversário para o namô. Super bem localizado, mas com uns percalços que ando notando nos 4 estrelas… tudo é a parte! É o Nada Inclusive que está acometendo as redes de hotéis por aqui. Quer Wifi? Mais 14 doláres. Estacionamento? Mais 38 doláres por noite! Garrafinha de água? 4 doláres. Ok. Dólares Canadenses, mas com o Dólar Americano em baixa, não tem muita vantagem não. E nossa, como se tem taxas neste país!

Mas a cidade é muita charmosa… e apesar da nossa estada ser curtinha, estou revendo com saudades os cantinhos nessa cidade que explorei tão cuidadosamente na minha primeira passada em 2001. Vimos a tocha que foi parte da abertura das Olímpiadas de inverno de 2010(foto) e a cidade ainda está com resquícios do evento. Placas comemorativas e folhetos pela cidade ainda usando o emblema das olimpíadas. Comemoramos o aniversário do namô na cidade, num indiano simples e delicioso. E achei no mercado local, uma bakery que tinha o bolo “Black Forest”(Floresta Negra) que é o favorito dele. O Dylan adorou os parques e principalmente os Totem Poles(f0t0). Tia Graça, sempre lembro de você quando os vejo!

E aguardem, que vem um post bairro a bairro, porque cada um tem uma coisinha especial para mostrar. E depois de mais um dia em Seattle, estamos indo agora para a segunda parte da viagem na Costa Oeste: Las Vegas, Grand Canyon e Page no Arizona.

Muitas Viagens para todos nós!


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