Como Chegar e se locomover em Mykonos

De balsa ou avião, Mykonos é dentre as ilhas mais populares, a mais próxima de Atenas. O aeroporto é bem pequeno, mas durante a temporada recebe voos de várias cidades da Europa. De Atenas saem voos frequentes para a ilha. Na saída do aeroporto, além de ônibus e táxis, é possível também alugar carros. As balsas chegam e saem do porto de Mykonos. Há balsas rápidas e mais lentas e os preços refletem o tempo gasto. Quanto mais rápido, mais caro.

Para se locomover pela ilha, o ideal é alugar um carro ou um quadriciclo para distâncias mais curtas. As estradas são boas, mas recomendo baixar o mapa offline porque o celular não pega em algumas áreas. Se você não quiser dirigir, há ônibus para a maior parte das praias saindo do centro, mas os horários são limitados. Táxis são escassos em alguns locais.

As praias de Mykonos

Mykonos tem além da vida noturna agitada, praias para agradar todo mundo e as melhores praias ficam na parte sul da ilha, protegidas do vento que de vez em quando resolve castigar a ilha.

A praia mais badalada é a Psarou Beach com vários restaurantes e o beach club Nammos, onde a galera descolada se encontra.

Paraga tem o Kalua Beach Bar e o hippado Scorpions para dançar a noite toda.

Para quem quer badalação Paradise Beach tem vários beach clubs como Tropicana e Paradise Club que durante o verão tem DJ’s pra dançar a noite toda e é conhecida como uma das festas mais animadas de Mykonos.

Super Paradise é conhecida como a praia gay, mas em Mykonos todas elas são um pouco e o beach club leva o mesmo nome da praia.

Para quem vai com a família, Ornos Beach é uma das melhores opções e o Buddha Bar, localizado no Santa Marina Resort tem além de um cardápio delicioso, vários DJ’s internacionais durante o verão.

Outras praias para colocar no roteiro: Agios Ioannis, Platys Gialos, Agia Anna, Agrari e Elia, a praia com maior faixa de areia em Mykonos.

Onde ficar em Mykonos

Mykonos tem muitos hotéis e os melhores estão na cidade de Mykonos, nas praias de Agios Ioannis, Psarou, Platys Gialos e Ornos.

Uma opção de hotel no centro com ótima localização, preço acessível e café da manhã incluído é Rochary Mykonos. Uma opção mais luxuroso em Chora é o Belvedere Hotel

Em Ornos o Santa Marina Resort e Villas é o meu favorito para ir com a família e ainda tem a vantagem de ter o Buddha Bar logo ali.

Platys Gialos é uma ótima opção para quem quer curtir dias na praia e há duas algumas opções interessantes de hotel: o Petinos Hotel é uma opção mais acessível e o Petasos Beach Hotel & Spa, mais luxuoso com uma piscina de borda infinita incrível.

Em Psarou o luxuoso Mykonos Blu é super romântico e ótima pedida pra quem está curtindo uma lua de mel, pois ele fica de frente para o mar e é lindíssimo.

O que fazer em Mykonos

Em Chora, o centrinho de Mykonos, as casinhas brancas de janelas e portas coloridas, vielas estreitas e buganvílias penduradas nas sacadas compõe o cenário típico. A Little Venice de Mykonos em Chora é o pedacinho mais popular do vilarejo, onde as casas suspensas dão vida a um dos mais famosos cartões postais da ilha. Não saia de lá sem fotografar os moinhos durante o pôr do sol. Se a vida de praia, sol e beach club estiver te deixando entediado, faça um passeio de barco com quatro horas de duração para Delos, uma ilha histórica que fica bem próxima de Mykonos.

Onde Comer em Mykonos

Quando a fome bater, escolha uma taverna ou um restaurante perto de onde você se hospedou ou está passando o dia. Algumas opções em Mykonos Town: Funky Kitchen, M Eating e o badaladinho e caro Katrin. Em Ornos experimente a Kostantis Tavern ou o Beach Bar. Se estiver em Paraga, a recomendação é a Tasos Taverna e em Super Paradise, Jackie O.

Mas é bom saber que por lá tudo acaba em música eletrônica, então prepare-se para festejar até o sol raiar.

E você? Já conhece essa ilha? Tem alguma dica?

Leia mais sobre a Grécia

• Mini guia de Santorini
• As praias na Grécia que mais amei
• Como chegar e se locomover em Santorini na Grécia
• Onde ficar em Santorini na Grécia: Hotéis e Cidades
• 7 motivos para visitar Zakynthos na Grécia
• Como achar a igreja do teto azul, cartão postal de Santorini na Grécia
• 10 coisas para fazer em Santorini na Grécia
• 5 lugares para ver um por do sol espetacular na Grécia
• 10 praias na Grécia para entrar de vez em seu roteiro de verão
• 25 coisas que eu amei na Grécia
• Como é dirigir nas ilhas gregas
• A Ilha Grega de Ios
• Monumento no mirante de Navagio Beach: Viva a vida que você ama!

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post A Ilha de Mykonos na Grécia apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

*****Todos os posts sobre a Sicília*****

Cefalù

No post que fiz sobre Cefalù eu disse que essa foi a cidade que fez eu me apaixonar pela Sicília (já havíamos passado por Taormina, que é claro que eu gostei, mas com Cefalù rolou uma química, sabe?). O centrinho histórico cheio de lojinhas e restaurantes bacanas, a praia comprida e o por do sol maravilhoso que nos esperava quando chegamos na cidade são algumas das coisas que me conquistaram. E pensar que eu quase não passei por lá! Para ler o post completo sobre Cefalù, que fica no norte da ilha e é uma ótima parada entre Taormina e Palermo, clique aqui. 

Spiaggia Caldura

Quando cheguei nesse pedacinho de praia nos arredores de Cefalù senti que havia descoberto uma jóia… foi uam dica preciosa do dono do B&B onde nos hospedamos, e passamos algumas horas lá na manhã do dia que seguimos viagem para Palermo. Para chegar na Spiaggia Caldura basta ir até o Hotel Kalura, deixar o carro no estacionamento deles, e descer uma escadaria até a praia. Não tem estrutura nenhuma, então leve suas coisas (mas também não há muito espaço para se espalhar, então será difícil passar mais do que umas poucas horas, tempo suficiente pra curtir o mar). 

Granita, Cannolo, Arancino, Pane Cunzato, Brioche com sorvete….

Bom, falar de comida na Itália é chover no molhado né? Mas não dá pra fugir do clichê e não colocar as comidinhas sicilianas nessa lista. É cada coisa maravilhosa! A granita, por exemplo, é parecida com a raspadinha brasileira. Cannolo é o famoso doce em forma de tubo, com recheio de creme a base de ricota. Pane cunzato é tipo um sanduíche com tomate e anchovas. E brioche com sorvete… bom, é brioche com sorvete. Sim, soa estranho. Mas é MARAVILHOSO. 

Todas as minhas refeições na Sicília foram memoráveis, e já escrevi sobre os melhores momentos gastronômicos da viagem nesse post aqui. Eu não sabia que a região era famosa também pelo pistache e pelo atum, então fique de olho nos pratos que contem esses ingredientes. 

Cerâmica

Eu sou apaixonada por cerâmica, e sempre que viajo para algum destino com tradição em cerâmica artesanal, preciso tomar muito cuidado pra não acabar comprando coisa que não preciso ou não tenho onde botar. Na Sicília foi assim! Podem até ver pela foto acima, das comidinhas: todos os pratos são de lá também (eu perguntei).

Além das peças “normais”, como pratos e vasos, na Sicília você verá também as “cabeças”. No blog Descobrindo a Sicília tem toda a explicação pra essa tradição. Eu vi por todos os lugares que visitei na ilha, e acabei trazendo comigo um vasinho pequeno bem tradicional. Acho que é o souvenir maus autêntico pra comprar!

 

Sicilian ceramics . . . . #travelsouvenir #ceramics #handmade #acasadequemviaja

A post shared by oh,snap: helorighetto (@helorighetto) on Jul 10, 2016 at 3:05am PDT

Lidos

Ah, as lidos! São os clubes de praia com toda a estrutura pronta para quem não quer se preocupar em levar cadeira, guarda sol… É uma maravilha para os turistas. Óbvio que tem um custo, então cabe a cada pessoa decidir se quer ou não pagar pela comodidade. As lidos existem na maior parte das praias (tinha em Mondello, em Cefalù, em San Vito Lo Capo, em Taormina…), e funcionam todas mais ou menos da mesma maneira: você paga pelo uso da estrutura (em média uns 20 euros por casal) e fica lá o dia todo. As lidos também tem lanchonete/restaurante, e você pode ficar por lá mesmo pra almoçar, na maioria tem uma pessoa pra servir, você não precisa nem se levantar da sua cadeira para pedir. Além disso, em todas que eu fui tinha banheiro (decente) e até wifi. Para nós valeu muito a pena, a gente curtia o dia todo na praia mesmo, então era dinheiro bem gasto. Em Cefalù, inclusive, nem precisamos pagar (apenas o que consumimos), já que a lido tinha parceria com o B&B onde nos hospedamos. 

As duas fotos abaixo são de lidos em Cefalù (tem várias ao longo da praia!)

Alugar um barco

Que experiência maravilhosa foi alugar o barquinho para explorarmos os cantinhos da Riserva dello Zingaro!  A gente nunca tinha comandado um barco antes, mas quando descobrimos que existia esse serviço, nem pensamos duas vezes e fechamos. Pagamos 120 euros para passar o dia no mar, parando onde quiséssemos. Antes de pegar o barco, recebemos as instruções básicas e lá fomos nós! No começo dá um frio na barriga, mas depois você vai se soltando e consegue aproveitar muito. O post completo está aqui (meu marido gostou tanto que disse que agora só viaja pra destino que tivver barco pra alugar, ahahahahaha).

Passeio de barco em Favignana

Eu queria muito ter ficado em Favignana alguns dias, mas infelizmente não deu (afinal, a gente precisa ser realista na hora de fazer um roteiro, nem tudo cabe no bolso). Porém, consegui reservar um dia para fazer um passeio de barco ao redor da ilha, e foi maravilhoso! O mais legal é que foi bem no dia do meu aniversário, então foi bem especial. Nós pegamos o ferry em Trapani bem cedo, e passamos o dia no barco. Eu sei que todo mundo fala isso, mas não dá pra não mencionar a cor da água de Favignana! Rolaram várias paradas pra nadar, e o comandante do barquinho sabe tudo sobre o lugar, então também vai contando sobre a história e as curiosidades de Favignana. Ah, importante ressaltar que eu deixei tudo reservado com antecedência, tanto o passeio de barco como o ferry de Trapani (as informações detalhadas estão nesse post). 

Erice

Como eu falei antes, a Sicília é um destino de ano inteiro. Tem muuuuita coisa pra fazer e cidadezinhas pra conhecer, então você não precisa planejar uma viagem pra lá apenas pro verão, com foco na praia. Erice é um desses lugares, uma cidadezinha linda, no topo de uma montanha, charmosa em qualquer época do ano sem sombra de dúvida!

Infelizmente eu fiquei lá por apenas algumas horas (foi mais uma coisa que entrou no roteiro de última hora), pois nesse mesmo dia já havia visitado Marsala e Segesta. Se eu soubesse que Erice era assim tão linda, tinha passado o dia todo lá. Escrevi um post apenas sobre ela, tá aqui!

Scala dei Turchi

A Scala dei Turchi é uma formação rochosa na beira do mar, no sul da ilha, perto da cidade de Porto Empedocle. O formato de escadaria e a cor branca é o que fazem desse cantinho da Sicilia o lugar mais bonito para ver o por do sol. A atmosfera ali é muito bacana: todo mundo está lá pra ver esse espetáculo, e cada um acha um cantinho para apreciar a vista até o sol ir embora.

Claro que você pode ir até a Scala dei Turchi a qualquer hora, mas penso que durante o verão andar por ali durante a manhã e a tarde significa sol na cabeça! A não ser que você já esteja em uma das praias adjacentes a Scala, eu aconselho a esperar o fim do dia e aproveitar a brisa. Fora que né, não dá pra competir com o visual do por sol.

Siracusa

Não posso dizer que realmente conheci Siracusa, mas sim a região de Ortigia, que é o centro antigo. Conseguimos fazer uma parada lá entre Agrigento e Catânia, um dia antes de irmos embora da Sicília. É tudo tão fotogênico, tão cheio de história, que valeu cada minuto. Isso sem contar o tanto de lojinhas bacanas, padarias e restaurantes. 

Apesar de não ter praia, Ortigia tem alguns pontos onde é possível sim entrar no mar. Aliás, uma coisa muito comum na Itália (e principalmente na Sicília): ninguém faz questão de praia para nadar ou se refrescar. Se dá pra entrar na água, tá bom! 

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post Meu top 10 da Sicília apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

***Veja aqui todos os posts sobre a Sicília***

O primeiro dia foi dedicado a passar por alguns dos principais ícones de Palermo, como o Teatro Massimo e a belíssima Catedral. Mas no segundo dia nós resolvemos ir pra praia. Ué, praia? Palermo tem praia? Tem sim, é Mondello, que fica a 11 km para oeste (pelo que entendi, Mondello é um distrito de Palermo), e que foi um dos lugares mais surpreendentes que visitei na Sicília. 

Assim como Palermo, a praia de Mondello é exuberante e intensa. Eu não esperava que o mar fosse tão limpo, tão calmo e tão… grandioso. Mondello é uma grande piscina, e os palermitanos a aproveitam ao máximo. Lembrando que eu estive lá no começo de julho, que é alta temporada, mas não tão caótico quanto é em agosto (pelas informações que li no Descobrindo a Sicília, um blog que foi super referência pra minha viagem e não canso de recomendar). 

Assim como quase todas as praias na Sicília, Mondello no verão tem as “lidos”, que são os clubes de praia que facilitam a vida do turista. Você paga uma taxa para usar as espreguiçadeiras e guarda sol e tem acesso a banheiro e chuveiros razoavelmente limpos. Mondello foi o lugar onde pagamos mais caro pra entrar na lido, 22 euros (o casal). Uma grande diferença entre as lidos de Mondello e das outras que usamos por toda a Sicilia foi que ali tinha demarcação do espaço, umas cerquinhas de madeira. E como a área entre a cerquinha e o mar é livre, fica cheia de gente. Ou seja, você não tem o mar tão pertinho de você como acontece em outros lugares, mas pra gente não foi problema. 

Como fomos em um sábado e sabíamos que as lidos de Mondello abrem às 9 da manhã, saímos do nosso hotel em Palermo super cedo, lá pelas 8 (fomos de carro). Estacionamento é um problema em toda a Sicília, e em Mondello não poderia ser diferente. A princípio queríamos deixar o carrro na rua, mas não encontramos vaga. Vimos vários veículos estacionados em locais proibidos, mas preferimos não arriscar e acabamos encontrando um estacionamento em uma rua paralela a praia, cerca de 2 quadras de distância. Pagamos 3 euros pelas primeiras 4 horas e 1 euro por cada hora subsequente. Se você não quiser ir de carro, pegue um táxi (fica uns 30 euros a partir de Palermo), ou vá de ônibus. Mas lembre-se que em ambas as opções, para voltar pode ser um problema. Pouco táxi e pouco ônibus pra muita gente. Informe-se no seu hotel em Palermo se há parceria com algum taxista, pra combinar de te levar e buscar em horário determinado. 

Chegamos na praia, escolhemos uma das lidos (tem uma do lado da outra) e pronto. Passamos o dia todo lá. Só saímos das espreguiçadeiras para ir no mar (várias vezes) e para pegar comida (você pode entrar e sair da lido o quanto quiser). Pegamos uns salgados em uma das lanchonetes na avenida da praia mesmo. 

 

Jamais pensei que uma praia tão perto de uma cidade grande como Palermo tivesse águas tão limpas e claras! Uma grande piscina, muito bem aproveitada pelos locais. . . . #advnaitalia #advnasicilia #DietaDoAperol

A post shared by oh,snap: helorighetto (@helorighetto) on Jul 2, 2016 at 3:46am PDT

A praia ficou lotada o dia inteiro, mas ainda assim o mar parecia vazio. Dava pra nadar tranquilamente, a água estava calma e os barcos ficam bem afastados. 

Se você não quiser pagar pra ficar na lido, é preciso buscar um espaço nas áreas livres (isso nos meses de maio a setembro). Cada centímetro é disputado, portanto chegue bem cedo, principalmente nos finais de semana. Os locais aproveitam MUITO Mondello (aliás, lá foi um dos lugares onde eu escutei menos idiomas estrangeiros do que italiano). 

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post Mondello: a praia de Palermo! apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Leia também:

Roteiro de 10 dias em Barcelona

Barcelona: paixão a primeira visita

10 coisas que eu amei em Barcelona

Nós pegamos um trem na estação de Sants em Barcelona (compramos passagens na hora, custou aproximadamente £15 por pessoa o bilhete ida e volta) e em em 40 minutos estávamos em Sitges. A caminhda entre a estação de trem e a praia não leva nem 10 minutos, e é muito fácil se deslocar pelo centrinho.

A gente foi direto para a Platja de Sant Sebastià, que tem um monte de restaurantes na frente do calçadão. Foi lá que passamos a maior parte do dia, só olhando o mar e bebericando. Tem coisa melhor?

A partir da Platja de Sant Sebastià, caminhamos até o Passeig Maritimo passando pela parte antiga da cidade que fica em uma colina. Nesse pedaço da cidade estão vários palácios e casarões, e também a igreja de São Bartolomeu. Nós não entramos em nenhum desses lugar pelos simples fato que o dia estava bonito demais para não ficar do lado de fora, mas se você tem mais tempo em Sitges, deve ser bacana conhecer esses lugares históricos mais a fundo. Ah, em Sitges fica a Casa Bacardí, onde é possível conhecer a história do fundador de uma das maiores produtoras de rum do mundo.

Eu achei a praia do Passeig Maritimo um pouco “genérica”, não tão charmosa quanto a Sant Sebastià. A vantagem é que ela tem uma faixa de areia bem larga, e um calçadão ótimo para correr e andar de bicicleta. Mas decidimos voltar para Sant Sebastià, dessa vez andando pelas ruazinhas. Foi aí que eu percebi as placas de cerâmica que enfeitam as fachadas de algumas casas. Essas placas, pelo que entendi, são relacionadas a celebração de Corpus Christi e aos desenhos feitos sobre o pavimento.

O passeio até Sitges vale a pena em qualquer época do ano, mas achei especial ter conhecido a cidade em um dia de verão. A cor da água é espetacular, e pede por um mergulho!

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post Sitges: uma linda cidade de praia a 50km de Barcelona apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Chegamos em Cefalù no fim da tarde, e depois de deixarmos nossas coisas no B&B partimos em direção ao centro antigo. Foi quando chegamos no calçadão da praia que vimos o por do sol maravilhoso que eu me apaixonei pela cidade! Foi uma cena digna de cartão postal, com o sol caindo na linha do horizonte e os prédios do centro antigo todos banhados num tom maravilhoso de laranja. Ali eu tive certeza da minha decisão de colocar Cefalù no roteiro, e acabei me arrependendo de não ter esticado a estadia lá!

Pra mim, Cefalú é um resumo do que eu conheci na Sicília: praia deliciosa – com mar calmo, limpo e uma larga faixa de areia -, cidade medieval, ótimos restaurantes e gente acolhedora. Ah, e pra quem não gosta de ficar a toa na praia o dia inteiro, a dica é subir até o topo da ‘Rocca’: a imensa rocha que parece proteger o centro antigo, e pode ser vista de longe. A gente preferiu não encarar (eu sou da turma que gosta de ficar a toa na praia!), ainda mais com o calor que estava fazendo! Mas pode ser uma boa opção de passeio nos meses não tão quentes.

O centro antigo de Cefalù é fácil de ser explorado, com suas vielas paralelas delimitadas por 4 ruas. Chegando pela praia você cai na Via Vittorio Emanuele, e é só seguir reto nela para chegar até a Via Carlo Ortolani di Bordonaro, que tem um restaurante do lado do outro. Vários desses restaurantes tem terraço com vista para o mar. Mas o nosso lugar preferido para jantar em Cefalù foi a Enoteca Rossorubino. É um bar super pequeno, com algumas mesinhas na calçada (do lado de dentro só tem a cozinha). A especialidade ali são os vinhos sicilianos, mas eles também servem os cocktails clássicos da Itália, como Aperol Spritz. A opção de pratos é simples, mas muito boa, pra ir petiscando enquanto você beberica seu vinho.

A Chiesa de Cefalù, que desponta no skyline da cidade, também está ali no centro antigo, e pode ser visitada. Nas ruas do centro, principalmente na Vittorio Emanuele, existem algumas agências que fazem passeios de barco nas Ilhas Eólias, pra quem faz questão de visitá-las.

Praias perto de Cefalù

Como eu falei antes, Cefalù tem uma praia ótima, e nós aproveitamos que o B&B onde nos hospedamos tem convênio com um dos beach clubs: os hóspedes não pagam pelo aluguel das cadeiras e guarda sol, mas apenas pelo que consomem. Passamos um dia inteiro lá, então no dia seguinte eu queria conhecer outro lugar, e olhando no mapa vi que havia uma praia na cidade vizinha, chamada Mazzaforno.  Então resolvemos ir pra lá, pois as fotos que vi no Google me convenceram! Wstávamos de carro, colocamos no GPS o endereço ‘Via Malta’ em Mazzaforno, e chegando lá tivemos que deixar o carro na rua mesmo, e caminhar um pouco até a praia.

Foi uma delícia, depois de um ‘susto’ inicial ainda pela manhã: havia um grupo de pessoas de um hotel grande, fazendo aulas de ginástica com música muito alta na praia. Como é uma praia pequena, não tínhamos pra onde ir, apenas esperamos terminar e então conseguimos relaxar e curtir o mar calmo e vazio. Tem um restaurante/lanchonete pé na areia, onde buscamos sanduíches para o almoço. Lá em Mazzaforno também pagamos o beach club, com duas espreguiçadeiras e um guarda sol (20 euros no total).

No dia de ir embora de Cefalù conseguimos aproveitar uma outra praia ali perto, ainda menor! Foi uma dica maravilhosa do dono do B&B. Ele nos disse que o nome da praia era Blue Bay, e nos deu as instruções para chegar até lá (ir até o Hotel Kalura, parar o carro no estacionamento deles e descer as escadas até a praia). Na verdade eu acabei descobrindo que Blue Bay é o nome de um outro hotel ali do lado, e que a praia de chama Caldura (Spiaggia Caldura). Essa praia não tem estrutura nenhuma, é de pedras e super pequena. Mas eu amei, e foi uma das melhores coisas da viagem. A água é muito transparente, e se você chegar cedo não vai ter ninguém lá. Em umas das pontas da praia você verá tipo um pier, feito de cimento, com algumas cadeiras, mas essa estrutura é do hotel. Se você quiser passar o dia em Caldura, leve guarda sol e cadeiras (e comida!), porque não tem nada ali perto.

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post Cefalù: a cidade que fez eu me apaixonar pela Sicília apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

A minha viagem de 2 semanas na Sicília não apenas recarregou as minhas baterias e superou todas as minhas expectativas. Essa viagem me fez ver que eu não preciso esperar o futuro pra mudar meu estilo de vida. Afinal, o que eu quero está ali, nessa ilha italiana que tem um pouco de tudo que amo. Tem praias limpas – grandes e pequenas -, tem boa comida, tem gente amigável, tem monumentos históricos, tem cidades cheias de vida e vilarejos super quietos.

A Sicília não é perfeita. Assim como não é a Itália ou qualquer outro lugar do mundo. Mas ela me recebeu tão bem, e me deu alguns dos melhores dias da minha vida, que não consigo parar de pensar em como ela é perfeita pra mim. Eu fui tratada como uma amiga antiga tanto em um hotel de luxo quanto nas acomodações mais simples. Fui prontamente socorrida pela dona de um boteco quando caí feio na calçada e machuquei os joelhos. Mesmo quando ninguém falava inglês, eles me entendiam.

E as praias, o bronzeado e o sossego que eu tanto queria? Como vocês podem ver nas fotos e no vídeo, eles foram encontrados!

Ao mesmo tempo que eu quero falar pro mundo que a Sicília é um paraíso real, tangível e amigável, eu confesso que tenho ciúmes. A sensação que eu tenho é que a Sicília estava só me esperando esses anos todos. Que só eu entendo ela! E isso porque faltou muita coisa pra ver e explorar. Eu sou uma siciliana iniciante, mas me sinto tão parte de lá como os locais – os nascidos e os sortudos que foram parar lá por causa dos acasos da vida.

Eu sei que os passeios de barco e a vida boa regada a Aperol Spritz é a realidade das férias. Que ninguém tem férias o ano inteiro, mesmo quando se vive num paraíso. Mas quando um lugar mexe com a gente assim… é preciso repensar os objetivos, não é mesmo?

E você, já se sentiu assim em algum lugar?

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post A minha Sicília (ou filosofando sobre as férias) apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Então aqui está o resultado! Acabo de voltar pra casa, com a pele bronzeada e o coração cheio de amor pela Sicília. Pra quem está pensando em ir pra lá com o mesmo objetivo que a gente, esse roteiro pode ser uma base! Os próximos posts sobre a viagem serão mais detalhados. A ideia aqui era dar um panorama geral mesmo.

Dia 1- Chegada em Catania

Nosso vôo de Londres para Catania estava previsto para chegar lá às 8 da noite. Mas essa foi a hora que ele saiu! Foram 4 horas de atraso e acabamos pousando perto da meia noite. Tivemos que correr muito pra pegar a locadora do carro ainda aberta, mas no fim deu tudo certo. Fomos direto pro hotel dormir e perdemos de jantar fora para celebrar nosso primeiro dia de férias! Essa noite ficamos hospedados no Katane Palace Hotel.

Dia 2 – Catania/Taormina

Depois do café da manhã no hotel, resolvemos dar uma volta nas redondezas antes de fazer o check out. Mas estava tão quente que o passeio não durou nem 30 minutos. Voltamos, pegamos nossas coisas e partimos rumo a Taormina. A ideia era pegar praia ainda nesse dia. Chegamos no nosso maravilhoso hotel em Taormina (Villa Ducale), deixamos as bagagens e pegamos o shuttle do beach club La Caravella. Ficamos até o fim de tarde curtindo o mar, bebericando e realmente entrando no ritmo de férias. Retornamos para o hotel e fomos convidados a jantar lá mesmo. A comida estava maravilhosa, e a vista também.

Dia 3 – Taormina

Esse dia foi reservado para conhecer um pouco mais de Taormina. Passeamos com uma guia turística pelo centrinho da cidade e suas atrações turísticas mais conhecidas: o Teatro Grego e o Jardim Público (ambos lindos). Pegamos um táxi para o vilarejo de Castelmola, que fica a 10 minutos de Taormina, e almoçamos lá. Voltamos para o hotel e ficamos um pouco na jacuzzi, antes de nos arrumarmos para o jantar em outro hotel, o Villa Carlotta. Mais uma refeição incrível, mais um vista maravilhosa.

Dia 4 – Taormina/Cefalù

Antes de seguir estrada para Cefalù, nossa próxima parada, resolvemos aproveitar um pouco mais Taormina. Após o café da manhã no Villa Ducale, fizemos check out e deixamos nossas malas lá. Pegamos o shuttle do beach club La Pigna (reservamos no dia anterior, direto na recepção do hotel) e aproveitamos a praia até o meio da tarde. Foi uma delícia! Às 15:30 pegamos de novo o shutlle, dessa vez de volta para o hotel, e então colocamos tudo no carro e partimos para Cefalù. Chegamos em Cefalù e fizemos o check in no B&B Villa Margherita. Deixamos tudo no quarto e saímos a tempo de ver um por do sol maravilhoso no mar! Caminhamos até o centrinho histórico da cidade e sentamos para comer uma pizza em dos restaurantes com terraço e vista para o oceano.

Dia 5 – Cefalù

O objetivo hoje era só um: praia! Usamos o beach club conveniado com o nosso B&B, pois aí não precisamos pagar pelo uso das espreguiçadeiras e guarda sol, apenas o que consumimos. Ficamos lá até o fim da tarde, e a noite retornamos ao centro histórico com mais calma. Passeamos pelas ruas estreitas, entramos nas lojas de cerâmica, provamos granitas e achamos um lugar delicioso pra bebericar e petiscar, a Enoteca Rossrubino.

Dia 6 – Cefalù

Pegamos o carro e fomos passar o dia em outra praia, bem pertinho de Cefalù, chamada Mazzaforno. A praia é uma graça, e também tem espreguiçadeiras/guarda sol para alugar. Pela manhã estava bem cheia, pois havia um grupo grande um resort fazendo atividades por ali (tinham até instrutores de ginástica). Mas eles foram embora logo e então o silêncio e a calmaria reinaram! Almoçamos por lá mesmo e mais uma vez fomos embora só no fim do dia. A noite, repeteco: centrinho de Cefalù e Enoteca Rossorubino!

Dia 7 – Cefalù/Palermo

Dia de deixar a tão linda Cefalù pra trás… A ideia era fazer check out e seguir para Palermo, mas o dono do B&B Villa Margherita nos deu uma dica preciosa: conhecer uma praia pequena nos arredores de Cefalù, que segundo ele chama-se Blue Bay. Seguimos as instruções dele pra chegar até lá (deixar o carro no estacionamento do Hotel Kalura e descer uma escadaria comprida que dá direto na prainha) e nos surpreendemos: um pequeno pedaço de paraíso, onde pouca gente vai (a foto que está no topo do post é dessa praia). Curtimos a água cristalina por umas duas horas e então dirigimos até Palermo, nosso próximo destino.

Fizemos check in no Hotel Khalisah e fomos andar pelo centro histórico da cidade. Passamos por alguns dos pontos mais conhecidos, e fizemos o tour guiado do Teatro Mássimo. Comemos uns petiscos em um bar perto do Teatro e voltamos cedo para o hotel, pois a ideia era acordar cedo no dia seguinte para passar o dia na praia de Mondello.

Dia 8 -Palermo

Mondello é uma cidade vizinha de Palermo, e tem uma praia imensa. Como esse dia era um sábado, sabíamos que estaria lotada, então acordamos cedo. A gente não sabia como seria pra estacionar por ali, e queríamos chegar no horários que os beach clubs abrem, às 9h. Não conseguimos achar vaga na rua (muita gente para em lugares proibidos, mas preferimos não arriscar) e encontramos um estacionamento que cobrou 3 euros pelas primeiras 4 horas e um euro por cada hora subsequente. E então escolhemos um becj club e ficamos lá o dia todo. Só saímos das espreguiçadeiras pra entrar na água (parece uma piscina, é incrível) ou buscar almoço em uma lanchonete do outro lado da rua. Voltamos pra Palermo no fim do dia e fomos jantar no restaurante Buatta, pertinho do nosso hotel.

Dia 9 – Palermo/San Vito Lo Capo

Por uma feliz coincidência uma querida amiga minha estava em Palermo também, então tiramos a manhã desse dia para encontra-lá e bater papo. Nos despedimos perto da hora do almoço e partimos para San Vito Lo Capo. O caminho é todo pela costa, maravilhoso! Paramos uma vez para ter uma vista extraordinária de Castellamare del Golfo, e chegamos em San Vito no meio da tarde. Impressionante como essa parte da Sicília é diferente do que havíamos conhecido até então: tem um aspecto mais desértico, com menos verde e as casas todas em tons de amarelo e laranja. Fizemos check in no B&B Armonie e andamos até a praia, que estava muito lotada (era um domingo!). Notamos uma placa de uma agência sobre aluguel de barcos, e fomos lá ver do que se tratava. Acabamos alugando um barquinho de 5 metros a motor para dali a dois dias! Achamos um lugar para beber e comer (o centro de San Vito tem vários restaurantes, é bastante movimentado) e voltamos cedo pro B&B.

Dia 10 – Favignana

Quando eu fiz o primeiro rascunho da viagem para Sicília, a ideia era ficar 2 noites em Favignana. Mas infelizmente não deu (não achei um hotel legal que coubesse no bolso e levar o carro no ferry também ficaria muito caro) e eu precisei me contentar em fazer um passeio de barco ao redor da ilha. Como estávamos em San Vito, tivemos que dirigir até Trapani. Em Trapani deixamos o carro em um estacionamento no centro e pegamos o ferry (comprei as passagens pela internet com antecedência) para Favignana. Lá em Favignana o capitão do nosso barco estava esperando, e o passeio começou logo em seguida. Esse foi um dos dias mais especiais da viagem, pois o mar em Favignana é espetacular. Já tinha visto muitas fotos, mas ainda assim fiquei pasma com a cor da água. O passeio dá a volta na ilha e dura o dia todo (inclui um pic nic no barco). Ainda tivemos tempo de dar uma voltinha pelas ruas perto do porto de Favignana antes de embarcarmos no ferry de volta para Trapani, e então dirigir para San Vito.

Dia 11 – Riserva Naturale dello Zingaro

Dia de comandar (ou seria pilotar?) um barco! Depois do café da manhã (por sinal, o melhor de todos durante nossas férias na Sicília) no B&B, seguimos para o porto de San Vito Lo Capo, onde o barquinho que alugamos dois dias antes estava nos esperando. Recebemos a instruções e lá fomos nós com a cara e a coragem, mar adentro! Nosso destino: as prainhas da Riserva Naturalle dello Zingaro! O ‘caminho’ foi fácil: saindo de San Vito era só ficar sempre a direita e então ir parando, onde quiséssemos, quando quiséssemos! Essa liberdade foi muito gostosa. No começo claro rola uma certa apreensão, mas sabíamos que qualquer problema maior era só ligar e alguém nos resgataria. De qualquer forma, mativemos uma distância segura da costa e não fomos muito longe. Chegamos até Scopello e acabamos ficando lá bastante tempo. Nadamos muito, comemos no barco (havíamos levado sanduíches), descansamos e então retornamos no fim do dia. Exaustos, mas felizes!

Eu fiz uma transmissão ao vivo direto do barquinho na nossa página do Facebook, pra quem não viu, aqui está:

Dia 12 – Marsala/Segesta/Erice

Depois de dois dias de mar e muito sol na cabeça, resolvemos turistar. Pegamos o carro e fomos explorar três lugares. A primeira parada foi a cidade de Marsala (que dá nome ao famoso vinho!). Conseguimos ver as ruazinhas do centro histórico, e quando estávamos indo embora eu levei um tombo homérico, achei que tivesse quebrado alguma parte do corpo na queda. Mas acabou sendo apenas um susto e joelhos e mãos raladas. Fiquei sentada um tempão me recuperando e quando me senti melhor partimos para Segesta, para ver ruínas gregas. Passamos MUITO calor em Segesta, mas valeu a pena! E de Segesta fomos para Erice. Já era fim do dia, quase cinco da tarde, mas conseguimos aproveitar um pouco essa cidadezinha esplêndida. Erice fica no topo de uma montanha, então tem vistas incríveis do entorno. Eu não queria ir embora, pois adoro uma cidade medieval! O por do sol na estrada, a caminho de San Vito, nos fez parar o carro, de tão lindo que estava.

Dia 13 – San Vito Lo Capo/Agrigento

Deixamos San Vito pra trás e entramos na reta final das férias. Depois de quase 3 horas de estrada chegamos no B&B Botanical Garden Cactus e fomos direto pra piscina! A princípio tínhamos pensado em ficar relaxando na piscina até o fim do dia, mas resolvemos ir conhecer o Valle dei Templi antes de anoitecer. Assim, o sol não estaria tão forte. Já tinham me avisado que lá não tem sombra nem vento, então fiquei com medo de ir no dia seguinte durante a manhã ou tarde. Bom, lá fomos nós. Chegamos quase 6 da tarde e visitamos as principais ruínas do complexo. Fiz uma transmissão ao vivo no Facebook:

Quando saímos do Valle dei Templi o sol ainda estava começando a se por, então resolvemos dirigir até a Scala dei Turchi, que fica a 10 minutos dali, pra ver o por do sol. Foi uma dica preciosa que me passaram no Snapchat, e uma das coisas mais legais que fizemos durante toda a viagem. Ficamos lá até o sol se por completamente, e acabamos achando um restaurantezinho ali perto, com vista para o mar, para jantar.

Dia 14 – Agrigento/Catania com parada em Siracusa

O último dia completo de férias na Sicília… mas eu estava em negação, e não queria ir para Catania de jeito nenhum (nosso vôo saía de lá no dia seguinte pela manhã). Então coloquei um pit stop no GPS do carro: Siracusa! Chegamos lá na hora do almoço, paramos o carro em um estacionamento e conseguimos perambular pela área de Ortigia, que é uma graça! Foi ótimo ter esse gostinho de ‘novidade’ antes de voltar pra Catania. Chegando em Catania (mesmo hotel da nossa primeira noite, quando chegamos) saímos pra jantar (comemos no FUD) e tivemos a sorte de pegar um orquestra tocando ao vivo no centro da cidade!

FIM!

Para mais imagens dessa viagem veja também a hashtag #advnasicilia no Instagram.

Blogs que li e que me ajudaram a fazer o roteiro: Descobrindo a Sicília , ItaliAna e Loucos Por Viagem. Agradeço também a dicas que me foram passadas no Snapchat pela denizegam e angela.reiki

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post Sicília: roteiro de 2 semanas (viagem de praia!) apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Eu sei que quando se pensa em praia na Europa, o Reino Unido nem de longe aparece na lista de desejos dos viajantes. Mas você pode se surpreender com o litoral britânico, assim como eu me surpreendo cada vez que conheço uma praia nova. Há, na terra da Rainha, praias de águas cristalinas! Difícil de acreditar né? O melhor é que algumas delas você pode conhecer em um bate e volta a partir de Londres, como Eastbourne.

Então, na sua próxima viagem ao Reino Unido, coloque algo inusitado na mala: um protetor solar!

Leia também:

• O que fazer em Londres no verão
• Piscinas públicas para dar um mergulho e se refrescar no verão de Londres
• 5 bebidas para provar em Londres

Bournemouth

Bournemouth é uma cidade litorânea no condado de Dorset, no sul da Inglaterra. Uma das grandes vantagens da praia em Bournemouth é que são de areia, e não pedrinhas, algo bem comum na Europa. Outra coisa que você vai notar rapidinho na cidade são as cabanas coloridas que ficam na beira mar. Tão fotogênicas! Essas cabanas são utilizadas pra descansar, cozinhar, guardar coisas – cada um faz o uso que quiser da sua. Pelo que eu entendi, são bem disputadas e não é tão fácil conseguir uma pra comprar ou alugar.

Obviamente que por ser uma cidade litorânea – e ainda por cima estar localizada numa área conhecida como ‘Jurassic Coast’, cheia de paisagens maravilhosas – a principal atração da cidade é a praia, mas Bournemouth tem vida além mar também. Como em toda cidade litorânea da Inglaterra que se preze, tem um píer que concentra diversas coisas: café, restaurante, parquinho de diversões e eventos sazonais (claro que no verão fica muito mais bombado).

Eu acho que Bournemouth é uma boa opção para passar um fim de semana – com 3 ou 4 dias você pode aproveitar para conhecer as vizinhas Poole e Christchurch, além de explorar a Jurassic Coast e passar por Durdle Door.

Tenby

Tenby é a porta de entrada para a região de Pembrokeshire, no País de Gales. É lá que você vai chegar caso faça sua viagem de trem a partir de Londres, e de lá é possível explorar toda a região fazendo passeios bate e volta para outras cidades, praias e atrações.

A infraestrutura de hotéis e restaurantes é boa, apesar de Tenby ser bem pequena.

O mais importante, porém, é que Tenby é uma cidade litorânea – é um destino de verão bem popular graças as suas várias praias e o visual das casas coloridas a beira mar (por causa de sua localização, Tenby faz parte do Wales Coastal Path, sobre o qual já falei aqui e aqui). O centrinho de Tenby é cercado por muralhas medievais, e no pequeno porto/marina saem vários passeios de barco. A maioria desses passeios tem como destino a Caldey Island, uma pacata ilha que tem paisagens espetaculares.

Se você for a Tenby, aproveite para conhecer também a vizinha Saundersfoot, um dos destinos de praia mais visitados do País de Gales. É possível ir caminhando entre as duas cidades (como parte do Coastal Path), e chegar em Saundersfoot já com o pé na areia! Perto da beira mar você encontrará vários cafézinhos/restaurantes, e apesar de ser uma cidade bem pequena (como todas mencionadas nesse post!), há todo um burburinho que só as cidades litorâneas tem!

Eastbourne

Eastbourne fica no condado de East Sussex (sul da Inglaterra), e a viagem de trem pra lá leva pouco menos de 2 horas a partir da estação de Victoria. Em Eastbourne, assim como em várias outras cidades costeiras da Inglaterra, a praia é de pedras – pode parecer um pouco estranho a princípio mas não é ruim, basta você estar preparado (chinelo, cadeira, etc).

Mas a principal atração de Eastbourne não é a praia, e sim Beachy Head: o topo de um penhasco de cal, algo bem característico da costa sul da Inglaterra. Para chegar lá dá pra ir andando a partir da praia ou então pegar um ônibus hop on/hop off (que eu recomendo, a caminhada é cansativa, pois é subida). Lá no alto tem um pub muito bacana, chamado The Beachy Head, e eu recomendo fazer uma reserva para almoço/jantar. Ou então, leve uma cesta de pic nic para comer ao ar livre mesmo se o tempo estiver bom!

Portelet Bay

O lugar que mais gostei em Jersey (uma das Channel Islands). Quando cheguei lá e vi aquela praia vazia, águas cristalinas… quase quis enfiar a cara na areia de raiva de não ter pesquisado melhor. Se eu soubesse, teria me equipado pra passar algumas horas lá pra tomar um banho de sol e me refrescar no mar. Portelet Bay é um pedaço de paraíso, quase intocada pelo homem!

É preciso descer uma escadaria loooonga (a subida é de matar), o que acredito que afugenta os visitantes. Muita gente deve descer do ônibus, dar uma olhada na vista, comer ou beber algo no pub que tem logo ali (Old Portelet Inn, uma graça) e ir embora. Não faça isso! Vá até lá embaixo, é recompensador. Se o dia estiver quente como estava quando eu fui, vá de biquini, leve toalha e aproveite! Pra chegar lá pegue o ônibus 12 ou 12A que saem da estação central em St Helier, capital de Jersey.

Rhossili Bay

Rhossili Bay fica na Península de Gower,  no País de Gales (é possível fazer um bate e volta a partir de Cardiff). A península fica um pouco mais pro oeste da capital galesa e está projetada bem na área onde o canal de Bristol encontra o Oceano Atlântico, e ela toda é considerada “Area of Outstanding Natural Beauty” (área de beleza natural extraordinária).

Fizemos esse passeio com a agência See Wales, e foi tudo ótimo (pagamos £45 cada um). A van pegou o grupo em frente ao National Museum de Cardiff  logo cedo, e então pegamos estrada rumo a Gower. A nossa primeira parada foi em Langland Bay, e de lá fomos caminhado pela costa até Caswell Bay. Conseguimos até ver um leão marinho, mas foi super rápido e não deu tempo de sacar a máquina fotográfica.

Depois partimos rumo a Rhossili Bay… e o que tenho a dizer de lá: UAU!!! A vista da baía lá de cima do penhasco vai mudando a cada passo que você dá. E ainda tem o Worm’s Head, uma formação rochosa bem na ponta da baía – é possível caminhar até lá mas tem que ter muito cuidado com a maré, que avança super rápido.

Recomendo MUITO esse passeio! Seja com agência, como fizemos, ou independente. Existem vários B&B’s na região e pelo que vi a estrada é fácil de ser desbravada.  Mas seja como for, não deixe de comer um hamburguer com carne de carneiro na barraquinha do estacionamento em Rhossili Bay! É o melhor hamburguer que comemos até hoje!

Blogs participantes da blogagem coletiva ‘verão europeu’:

• Milão nas mãos: O verão na Itália
• 360meridianos: Cidades para beber cerveja no Verão Europeu
• Agenda Berlim: Verão em Berlim – vem ver os eventos que vão rolar na cidade
• Viajar Pela Europa: Conheça Navagio, a praia mais incrível da Grécia
• Viajoteca: Drinks que são a cara do Verão Europeu
• Pelo Mundo Blog: Mainau, a ilha das flores
• De Café por Barcelona: Bebidas del Verano
• O Porto Encanta: Ruas, praias, parques jardins e muitas festas! É o Verão no Porto
• Sol de Barcelona: Os melhores Rooftops para curtir o verão
• Direto de Paris: Cinco viagens para aproveitar o verão na França
• Catálogo de viagens: Progamas típicos londrinos de verão
• Brasileiros Mundo Afora: Evento de verão imperdível em Berlim – Classic Open Air no Gendarmenmarkt
• Roma Pra Você: Comer, Beber, Divertir… ou como curtir o verão romano
• Destino Provence: 5 bate-volta de verão saindo de Aix-en-Provence

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post 5 praias pra conhecer no Reino Unido apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Então siga as dicas da Gabriela e comece a planejar sua viagem para San Blás!

*****

Eu tinha visto várias fotos, fucei muito na internet (até porque não há muita informação, e menos ainda informações confiáveis), mas não estava esperando beleza tão arrebatadora e espetacular….. Sabe aquela ilha deserta de desenho animado: um montinho de areia com alguns coqueiros cercada de água do azul mais transparente com peixinhos e estrelas do mar? Pois é, em San Blás, na costa do Panamá, são mais de 360 ilhotas exatamente assim. A maior das ilhas deve ter o tamanho de um campo de futebol, mas a maioria são pequenas ilhas que podem ser cruzadas em menos de 5 minutos de caminhada pela areia.

Pra chegar até lá pode até parecer complicado, mas há agências especializadas na Cidade do Panamá que podem organizar tudo com antecedência ou você pode entrar em contato diretamente com os responsáveis pelas cabanas/ilhas.

Eu utilizei e recomendo a Panama Travel Unlimited. Fiz um pagamento como garantia através de cartão de crédito quando ainda estava no Brasil e o restante pode ser pago também em cartão, ou pessoalmente ao chegar ao Panamá. Há algumas opções de ilhas/pacotes com preços que variam um pouco, mas acredito que por ser das raras opções com banheiro privativo na cabana, Coco Blanco foi minha escolha e se enquadra no perfil da maioria dos viajantes brasileiros. Mas atenção, eu disse cabana com banheiro privativo e não bangalô, suíte, apartamento….Ou seja, é rústico sim, simples e sem luxo, mas com o necessário para curtir dias incríveis num lugar especial.

O pacote inclui os traslados de ida e volta do e para o seu hotel em veículo 4×4 até o porto, bem como o traslado em barco do porto até a ilha onde ficará hospedado, hospedagem em cabanas similares às dos próprios indios locais feitas de bambu e sapê com banheiro privativo (mas água corrente somente por algumas horas à tarde para o banho), 3 refeições diárias (frutos do mar com acompanhamentos – de março a final de maio, devido ao defeso de certas espécies, almoço e jantar são sempre peixe, de diferentes tipos) e um passeio a outras ilhas para cada diária.

Os únicos gastos que terá que desembolsar fora do pacote são:

• 20 USD para entrar no território Kuna Ayala (as ilhas pertencem aos índios nativos Kuna Ayala, e têm território semi-autônomo em relação ao Estado do Panamá)
• 2 USD de taxa no porto de embarque
• 3 USD de taxa de entrada em algumas das ilhas visitadas
• Bebidas em geral (água, refrigerantes e bebidas alcóolicas que costumam ser vendidas nas ilhas) – mas você também pode levar consigo as bebidas que quiser se preferir

No meu caso, para ilustrar e dar uma idéia de valores, paguei à agência um total de 280 USD pelo pacote de duas diárias incluindo traslado, passeios e refeições. Esse valor é sempre por pessoa, ainda que se trate de casal ou família que vá compartilhar a mesma cabana. Fiquei hospedada, como mencionado acima, na Ilha Coco Blanco, que é das raras opções com banheiro privativo. É uma ilha super pequena, com apenas 5 cabanas e 3 delas de frente (pra não dizer de cara, já que estava a menos de 10 passos) pro mar.

Se preferir reservar diretamente com o administrador da ilha e das cabanas, é só entrar em contato pelo facebook (Betzander Arango) ou pelo celular: +50768789631. O Betzander é gente boníssima e foi um excelente anfitrião e guia. Há também outras opções de pacotes, à Coco Blanco ou a outras ilhas. É possível até mesmo fazer 1-day-tour, ainda que eu não ache uma boa opção.

Bom, passadas as informações logísticas, um pouco mais sobre os passeios e ilhas que visitei e sobre a própria Coco Blanco.

O porto de onde saem os barcos é feio, precário e desorganizado, mas os motoristas dos traslados terrestres e os responsáveis pelo traslado em barco se conhecem e acabam se achando e tudo dá certo no final.

Coco Blanco, a ilha onde me hospedei, é pequena e tem uma pequena praia onde ficam 3 das 5 cabanas. Essas 3 são as melhores cabanas de Coco Blanco, então não custa nada pedir já na reserva para ficar numa das cabanas de frente pro mar. Todas as cabanas têm piso de madeira e banheiro privativo, um luxo quase inexistente em outras ilhas de San Blás. É tudo super simples mas suficiente. A ilha certamente não está entre as mais bonitas, mas como todos os dias se visitam outras ilhas, não vi nenhuma desvantagem nisso. E vi sim muita vantagem em ter um banheiro na cabana.

San Blás: 1° dia

Depois da chegada a Coco Blanco, tomamos café da manhã e em seguida saímos para o passeio de barco. Paramos primeiro num banco de areia no meio do mar (tenho fotos), dentro do aqruipélago. Foi aqui que vi a primeira estrela do mar, linda e enorme. É como uma piscina natural bem rasinha, com água super super transparente, cercada por algumas ilhas à distância. Aqui quem quiser pode fazer snorkelling nos corais que delimitam a “piscina”, para ver diversos tipos de peixes e outras espécies bem de perto, inclusive arraias e moreas.

Depois seguimos para Isla Perro Chico, passando no caminho pela Isla Pelicano (impressionante, literalmente um montinho de areia com poucos coqueiros e uma cabaninha, cercado por água azul transparente. Na Isla Perro Chico quem gosta de snorkeling também vai curtir, porque tem um barco naufragado praticamente quase na praia, com muita vida marinha em volta. A ilha é espetacular e tem estrutura de restaurante e banheiros (e também tem cabanas de hospedagem, com banheiro compartilhado). Como eu tinha refeição incluida na “minha” ilha, só comprei bebida e curti aquele paraíso.

San Blás: 2° dia

Como o dia amanheceu meio nublado, acabamos saindo depois do almoço para o passeio (o nosso guia e administrador da ilha foi super maleável para decidirmos sobre os passeios)

A Isla Chichime é um espetáculo que nos deixa boquiabertos logo ao nos aproximarmos com o barco. É uma das maiores ilhas do arquipélago, mas ainda assim se pode dar a volta caminhando em 15 minutos. Muitos barcos, veleiros e catamarãs param aqui, mas isso acaba dando até um certo charme ao lugar. Aqui vimos muitas estrelas do mar, lindas e grandes dando o maior mole bem na beiradinha da praia…. Percebi muitos mochileiros nessa ilha, que também tem cabanas para hospedagem e áreas para camping.

Saindo de lá ainda passamos pela Isla Perro Grande (que na verdade me pareceu até menor que Isla Perro Chico) no fim da tarde e a encontramos totalmente vazia, só com a família Kuna que mora ali, deitados nas redes… Foi uma boa pausa para fotos e contemplação, no maior sossego.

No dia seguinte já fui embora, de volta a Ciudad de Panamá. Ainda fiquei uma noite na cidade antes de partir de volta ao Brasil.

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

O post San Blás: dois dias no paraíso do Panamá apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.

Como surpreendeu! Engraçado que sempre que eu via fotos do lugar achava bonito, mas não imaginava que me causaria tamanho impacto ao vivo. As falésias são imensas, coisa de tirar o fôlego. Eu me sento pequena e feliz demais de poder estar ali. Apesar do dia estar frio, o sol brilhou e o céu estava azulzinho (eu não costumo ter sorte com o clima quando viajo fora da alta temporada), então a vista do alto estava realmente sensacional (eu sei, eu sei, estou exagerando nos adjetivos).

A cidade de Étretat é super pequena, e uma gracinha. Tem um micro centrinho com restaurantes e algumas lojas de souvenir, além de alguns estacionamentos (se o dia estiver bom e você for de carro, chegue bem cedo, pois os estacionamentos lotam muito rápido). Eu achei que foi bem tranquilo fazer um bate-volta a partir de Paris, mas é claro que se você tiver a oportunidade de ficar mais um dia e conhecer um pouco mais da costa da Normandia, não pense duas vezes!

A praia de Étretat é de pedrinhas, e se a maré estiver baixa você pode caminhar na beira da água e ver as falésias de baixo, o que também deve ser muito bacana. Nós preferimos ir lá no alto – a subida não é difícil, mas claro que cansa um pouco, então use sapatos apropriados!

Étretat: como chegar

Nós fomos de carro a partir de Paris (aproximadamente 2 horas e meia de viagem), mas é possível chegar de trem + ônibus. O trem de Paris sai da Gare St. Lazare com destino a Le Havre, onde você precisará pegar o ônibus da linha 24 para Étretat. Para comprar sua passagem de trem com antecedência, entre no site da SNCF. Você também pode contratar o serviço de motorista + guia da França Entre Amigos, clique aqui para mais informações.

Dicas e cupons para economizar na sua viagem

Reserve o seu hotel Pesquise o seu hotel no Booking com cancelamento gratuito ou no Hotéis.com e pague em até 12x sem juros e sem IOF.

O meu Chip oferece plano de dados ilimitados com roteamento gratuito nos Estados Unidos e em vários países, para que você fique conectado na internet. O chip Europa tem velocidade 4G ligações ilimitadas e funciona em toda União Européia! Utilize o cupom para ganhar 15% de desconto VIAJANTE ou use o Chip de viagem internacional - 5% DE DESCONTO Saia do Brasil com seu chip internacional de viagem da America Chip utilizando o código VIAJANTE

Promoção de até 25% no Seguro de Viagem - ele é obrigatório nas viagens para a Europa e mesmo nos Estados Unidos, é altamente recomendado, você pode pagar em até 12x no cartão ou ter desconto de 5% no boleto. Nossos leitores ganham 20% e ainda recebem um desconto de 5% na hora de pagar no boleto. Use o código promocional: SEMPRESEGURO.

Ingressos Disney e Universal Studios com Desconto Compre os seus ingressos para parques da Disney e Universal .

Compre seus tickets e ingressos com até 25% de desconto. Saia do Brasil com seus ingressos comprados para atrações no mundo todo.

O post França: um dia em Étretat apareceu primeiro em Aprendiz de Viajante.